1- AMARÁS O TEU PRÓXIMO COMO A TI MESMO
Não é novidade para qualquer pessoa que a convivência entre os seres humanos nem sempre é pacífica e harmônica. Logo no início da civilização já a primeira família teve que lidar com desentendimentos sérios entre seus membros [G n 4.8]. Contudo, também é realidade que amar o próximo é mandamento divino [Mc 12.31]. Portanto, trata-se de u m desafio constante e uma atitude imprescindível para todo autêntico discípulo de Cristo. O amor ao próximo é reflexo do amor de Deus derramado em nossas vidas.
1.1. O amor é uma evidência do novo nascimento. A conversão ao Evangelho de Jesus traz um novo nascimento [2Co 5.17; Ef 4.21-24]. Quando o novo nascimento acontece, o amor passa a permear o seu coração e o seu viver, o pessoas, normalmente estende a mão aos carentes, aos órfãos e viúvas, e socorre os aflitos, entende as fraquezas e debilidades dos outros. Amar é tolerar os mais fracos, perdoar as suas ofensas e aceitá-lo como ele é, com a sua personalidade, pois todos somos diferentes uns dos outros [Rm 15.1].
1.2. O amor é o expoente das virtudes do fruto do Espírito. A primeira virtude do fruto do Espírito é justamente o amor, que abarca todas as outras, pois sem amor as outras diminuem o seu valor [G 15.22-23]. O amor é a raiz de todas as virtudes, o amor pode fazer coisas inesperadas e de difícil compreensão de acordo com a magnitude do seu alcance. As atitudes e ações revelam que não é só sentimento de querer bem uma pessoa, mas mostrar uma capacidade de se colocar à disposição. Na parábola do bom samaritano [Lc 10.25-37], Jesus dá uma aula ao doutor da lei, esclarecendo que aquele que usou de misericórdia para com o homem que foi espancado pelos assaltantes foi o seu próximo.
1.3. O amor não faz mal nem julga o próximo. Afinal de contas, nunca ninguém odiou a sua própria carne, antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja [Ef 5.29]. Quem ama não mata, não furta, não dá falso testemunho , não cobiça, não toma a mulher do outro, não age com desonestidade [Rm 13.8-10]. Não julgueis, para que não sejais julgados, porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós [Mt 7.1-5]. Quem fala mal de um irmão e julga a seu irmão fala mal da lei e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz. Há só um Legislador e um Juiz, que pode salvar e destruir: Tu, porém, quem és, que julgas a outrem ? [Tg 4.11-12].
O amor não é invejoso, não trata com leviandade, não se ensoberbece, não porta com indecência, não busca os seus próprios interesses, não se irrita facilmente, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade [1 Co 13.1-7]. Quando ao que é fraco na fé, o apóstolo Paulo diz que precisamos recebê-lo, mas não para condená-lo em questões discutíveis, é necessário, ao invés de julgá-lo, manter a tolerância em amor [Rm 14.1].
Негізгі бет 1. AMARÁS O TEU PRÓXIMO COMO A TI MESMO. Lição 12 Ordenança para amar o Próximo. EBD.
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