Reflexão e vivência em torno do Evangelho: “Sua fama cada vez mais se dilatava, e a Ele acorria grande multidão de pessoas que vinham aos bandos para o ouvirem e serem curadas de suas enfermidades”. (Lucas 5:15).
Jesus começava a ser conhecido na região, onde todos comentavam os seus feitos. Ele trazia a palavra de consolo, apresentava o reino de Deus e todo o seu amor. Muitos queriam ouvi-lo, mas principalmente buscando a cura de seus males físicos. A todos atendia e a muitos curou. Trouxe o fim dos sofrimentos àqueles que já haviam resgatado suas dívidas, dizendo sempre: “Tua fé te curou, vá e não peques mais”, mostrando que a doença e tantos outros sofrimentos são consequência de nossos enganos do passado recente ou longínquo. No livro Pão Nosso, Emmanuel nos traz:
“Há criaturas doentes que lastimam a retenção no leito e choram aflitas, não porque desejem renovar concepções acerca dos sagrados fundamentos da vida, mas por se sentirem impossibilitadas de prolongar os próprios desatinos.” (EMMANUEL, 2008, p. 55)
A propagação do nome de Jesus e de seus feitos, trouxe consigo os ensinamentos, como já dissemos, sobre nossos débitos anteriores, bem como sobre a Lei de Causa e Efeito e o perdão das ofensas.
A fama de Jesus se espalhou por toda Galileia, Judá e Jerusalém. Doentes do corpo e do espírito chegavam até Ele em busca da cura. No trecho de Lucas, 5:12 a 26, ora citado, consta a descrição de duas curas: de um leproso e a de um paralítico. Destaca-se também que, ao mesmo tempo que Jesus curava os doentes dos seus males, também os libertava dos pecados cometidos, anteriormente, em existências pretéritas. Tal fato, o de perdoar os pecados, serviu de motivo a críticas e atitudes intransigentes por parte dos escribas e fariseus, que diziam entre si: “Quem é este que diz blasfêmias? Não é só Deus que pode perdoar pecados?” (Lc 5:21). (MOURA, 2022, p. 100)
As falas do Mestre, instigavam os fariseus e escribas, pois para eles, o único que poderia dar o perdão seria o próprio Deus. Tal fato acontecia pois não tinham o total conhecimento sobre as leis divinas, além de ainda não compreenderem sobre o real papel de Jesus. É verdade, como já sabemos, que “O Mestre Nazareno agia em nome de Deus, com conhecimento das causas geradoras do mal” (MOURA, 2022, p. 100).
Através de tais reflexões, que possamos sempre recorrer ao Mestre, e a Deus, nosso Pai, nos momentos difíceis, de aflições e ou enfermidades. Mas que saibamos fazer nossa parte, perante nossas próprias dificuldades. Emmanuel nos recomenda o seguinte
Recorda o paralítico de Cafarnaum e, na hipótese de encontrares grandes dificuldades para gozar a presença do Cristo, pelos teus impedimentos de ordem material, dirige-te para o Alto, com o amparo de teus amigos espirituais, e deixa-te cair aos seus pés divinos, recebendo forças novas que te restabeleçam a paz e o bom ânimo. (MOURA, 2023, p. 103).
Que tenhamos um dia de muita luz! Que assim seja.
Referências:
EMMANUEL (Espírito). Pão Nosso. Psicografo por Francisco Cândido Xavier. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 2008.
MOURA, Marta Antunes de Oliveira de (Org.). O evangelho redivivo: estudo interpretativo do evangelho segundo Lucas. Brasília, Distrito Federal: FEB, 2023.
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