Reflexão e Vivência em torno do Evangelho. “Os fariseus e os escribas murmuravam e diziam aos discípulos de Jesus: como é que bebeis e comeis com publicanos e pecadores?” (Lucas, 5:30)
Jesus chama Mateus (também conhecido como Levi) e o desperta para o seu potencial e dignidade humana. Os fariseus que sabiam qual era a ocupação de Mateus e conheciam o caráter de seus convidados, ficaram muito ofendidos por Jesus se dignar a estar na companhia de tais homens e condenaram abertamente sua conduta.
Segundo Antônio Luiz Sayão, em Elucidações Evangélicas:
“Chamando para ser um de seus seguidores e, mais tarde, um dos propagadores da doutrina que Ele viera trazer ao mundo, a um publicano cobrador de impostos, que se achava no respectivo telônio, ou escritório, e indo depois jantar em sua companhia e de outros de idênticas condições sociais, Jesus nos ensinou que não devemos menosprezar os que nos pareçam, pela sua posição, indignos do nosso apreço.” (Sayão, 2000, p. 217 e 218)
Sentar à mesa com alguém era o mesmo que tratá-los como irmãos. Com esse gesto, Jesus estava acolhendo os excluídos, como irmãos da mesma família de Deus.
Emmanuel através da psicografia de Chico Xavier, no livro Caminho, Verdade e Vida, nos explica que no banquete com os publicanos, Jesus comunga de forma carinhosa a alegria dos que viviam afastados da fé, e com amor reúne-os de forma generosa. O Senhor abraça a todos que desejam o alimento espiritual e atende as almas que o buscam. (2001, p. 289 e 290)
Jesus testemunha diante dos fariseus e mestres da lei que Ele veio para todos nós, principalmente os pecadores que são os que mais necessitam. E Mateus, com esse banquete, mostrou abertamente que tinha se tornado discípulo de Jesus.
Precisamos compor a nossa “mesa” sem exclusão, sem preconceito, estendendo nosso respeito e apreço a quem quer que seja. Somente assim enxergaremos as nossas fragilidades, limitações e aos poucos abandonar os “tributos” que cobramos dos outros que compartilham conosco a vida, afinal mentes fortes sofrem sem reclamar, enquanto as fracas reclamam sem sofrer.
Muita paz!
REFERÊNCIAS
SAYÃO, Antônio Luiz. Elucidações Evangélicas. Rio de Janeiro, RJ: FEB 11ª edição, 2000.
EMANUEL (Espírito). Caminho, Verdade e Vida. Psicografado por Francisco Cândido Xavier. Brasília: FEB 1ª edição, 2021.
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