Reflexão e Vivência em torno do Evangelho: “No dia seguinte, tirou dois denários e os deu ao hospedeiro, dizendo: Trata desse homem; na minha volta te pagarei tudo quanto despenderes a mais.” (Lucas, 10:35)
Com essa encantadora parábola, Nosso Senhor recomendou a prática da benevolência universal. Busquemos entendimento no livro Parábolas e Ensinos de Jesus do autor Cairbar Schutel, no capítulo 23, páginas 93 a 96. Nos princípios da Doutrina de Jesus nos é mostrado a exaltação da humildade e a humilhação do orgulho. Em suas parábolas Jesus dá importância e significado aos pequenos, aos humildes, aos injustiçados e oprimidos. Estes são os preferidos de Jesus, e mais dignos do Reino de Deus.
Os samaritanos eram considerados heréticos aos olhos dos judeus ortodoxos. Por isso eram desprezados, amaldiçoados e perseguidos. E Jesus escolheu um samaritano como figura preeminente de sua parábola, que foi dirigida a um doutor da lei, um judeu da alta sociedade, que para tentar o Mestre, foi inquiri-lo a respeito da vida eterna.
O judeu doutor conhecia a teoria dos mandamentos, mas não os praticava. Não era um cumpridor dos seus deveres para com o próximo. O amor que ele conhecia era o amor do sacerdote e do levita que passaram sem socorrer o irmão caído, quase morto. Esse é o amor egoísta, fora da realidade.
Jesus salientou essas personalidades, como exemplo, para mostrar que o Reino dos Céus não é feito dessas atitudes, mas sim, da prática do bem e da caridade daqueles que buscam o amor verdadeiro e cumprem seus deveres para com Deus e o próximo.
Não é preciso ser cristão para saber que o próximo do homem ferido foi aquele que usou de misericórdia para com ele. O nosso próximo são os que necessitam de nossos serviços, da nossa palavra, cuidados e atenção.
E para herdar a vida eterna temos que fazer o mesmo que o bom samaritano fez. Precisamos ter bondade no coração, nos pensamentos e nas ações, auxiliando nossos irmãos com tudo que nos for possível.
Os dois denários dados ao hospedeiro para tratar do doente, são a caridade e a sabedoria. E tudo quanto o hospedeiro despendesse a mais, resume-se na abnegação, nas vigílias, na paciência, na dedicação; e esses feitos são recompensados pelo samaritano que representa a doce figura do Cristo. Nós somos o hospedeiro, recebemos os ensinos e os denários.
Cuidemos, portanto, uns dos outros.
Referências:
SCHUTEL, Cairbar. Parábolas e Ensinos de Jesus. 1ª edição. Matão, SP: Casa Editora O Clarim, 1928.
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