Numa entrevista ao The Verge, a italiana Samantha Cristoforetti afirmou que, na verdade, ela não escolheu o espaço, mas foi o espaço que a escolheu a ela. Durante os mais de seis meses da sua missão, Cristoforetti fez da vida quotidiana na Estação Espacial Internacional um exercício de divulgação científica que, certamente, inspirou umas quantas vocações que verão a luz no futuro. Aprendemos, por exemplo, como os astronautas tomam banho, o modo peculiar como têm de usar a sanita ou como se pode cozinhar arroz em ambiente de microgravidade.
#VodafoneFuture #KZitemr #Astronauta
Subscreva o nosso canal do KZitem: vfpt.pt/subscrever
Siga-nos no Facebook: / vodafonept
Siga-nos no Instagram: / vodafonept
Siga-nos no Twitter: / vodafonept
Numa entrevista ao The Verge, a italiana Samantha Cristoforetti afirmou que, na verdade, ela não escolheu o espaço, mas foi o espaço que a escolheu a ela. Assim, tentava explicar uma paixão que nasceu na sua infância, que é quando nascem as vocações imperecíveis, aquelas que marcam o rumo de toda uma vida. Decisões onde a componente racional não se aplica, mas cuja influência é capital. Não há dúvida de que é preciso uma grande vocação e muito esforço para se tornar a primeira mulher italiana a viajar para o espaço (a terceira europeia) e uma das que mais tempo passou fora do nosso planeta (um total de 199 dias entre 2014 e 2015). Tal experiência valia a pena ser contada ("para mim, era muito importante partilhar a experiência tanto quanto possível", explica Cristoforetti) e foi assim que a astronauta da ESA também se tornou uma estrela da internet com quase um milhão de seguidores graças aos seus vídeos, fotos e comentários a partir do espaço.
Durante os mais de seis meses da sua missão, Cristoforetti fez da vida quotidiana na Estação Espacial Internacional um exercício de divulgação científica que, certamente, inspirou umas quantas vocações que verão a luz no futuro. Aprendemos, por exemplo, como os astronautas tomam banho, o modo peculiar como têm de usar a sanita ou como se pode cozinhar arroz em ambiente de microgravidade. A engenheira italiana também se tornou a primeira pessoa a fazer e a saborear um café expresso no espaço graças a uma cafeteira desenhada especialmente para a ocasião.
Embora tenham sido os vídeos do seu quotidiano no KZitem que a tenham tornado popular, durante a sua estada na ISS a astronauta italiana participou numas 200 ou 250 experiências. Claro que, como ela reconheceu numa entrevista, em muitas das experiências não teve de fazer nada, já que os astronautas são os objetos de estudo (em que se estuda as reações do corpo humano no espaço) e, em outras, o seu trabalho limitava-se a guardar uma amostra num congelador ou a carregar num interruptor. Mas noutras, à volta de umas 60, Cristoforetti teve um papel muito ativo: ela foi, por exemplo, responsável pelas experiências em microgravidade da ESA e também teve de se encarregar da manutenção do equipamento dada a sua condição de engenheira.
A italiana confessou que a única coisa de que sente falta do espaço é a sensação de estar sem gravidade. Atualmente, enquanto desenvolve o seu trabalho na ESA, conta os dias para regressar lá para cima e poder realizar um dos seus sonhos, talvez o único que continua pendente: sair e dar um passeio no espaço. E se continuar com o seu trabalho informativo, é provável que muitos de nós possamos acompanhá-la e fazer com ela esse passeio.
Entrevista e edição: Maruxa Ruiz del Árbol, Douglas Belisario
Texto: José L. Álvarez Cedena
Негізгі бет Ғылым және технология A astronauta "youtuber" que nos mostrou a vida no espaço | Vodafone Future
Пікірлер: 114