A HISTÓRIA DO CRAQUE FORMIGUINHA "DIRCEU GUIMARÃES" UM DOS MAIORES TALENTOS DOS ANOS 70 E 80.
Dirceu José Guimarães, nasceu no dia 15 de junho de 1952, em Curitiba, Paraná.
Criado em uma pequena casa de madeira no bairro de Bacacheri, em Curitiba, Dirceu começou sua caminhada no futebol nas equipes amadoras do Vila São Pedro e do Bacacheri.
O pai, José Ribeiro Guimarães, também conhecido como seu "Juca", sempre acompanhou de perto a habilidade do filho com o couro nos pés.
Até que um dia o lar dos Guimarães foi invadido por uma onda de muita felicidade, época em que Dirceu encontrou espaço nas categorias amadoras do Coritiba Foot Ball Club.
Ao lado do inseparável amigo Levir Culpi, os dois seguiam juntos de bicicleta para treinar no time orientado por Ernesto Marques.
Dirceu ganhou reconhecimento rapidamente. Inicialmente ganhava uma ajuda de custo de 50 cruzeiros no infanto juvenil. Depois, esse valor passou para 120 cruzeiros.
Quando chegou ao time juvenil foi reajustado para 300 cruzeiros e em seguida assinou seu primeiro "contrato de gaveta", com uma remuneração de 500 cruzeiros.
Dono de um futebol solidário de fôlego incansável, Dirceu era escalado na ponta esquerda, embora sempre tenha apoiado o setor de meia cancha na marcação e distribuição de jogo.
Campeão paranaense nas edições de 1971 e 1972, a pressão por um contrato profissional foi adiada com sua convocação para os Jogo Olímpicos de Munique em 1972.
Foi então que seu Juca procurou os dirigentes do Coritiba para melhorar os valores do tal "contrato de gaveta".
Esperava receber uma proposta compatível com velocidade do sucesso do filho. No entanto, o clube afirmou que não poderia passar de 1.200 cruzeiros mensais.
Indignado, seu Juca afirmou que se fosse preciso Dirceu deixaria de lado o futebol. Mas o desempenho na Olimpíada foi acima do esperado e assim o contrato foi renovado em 3.000 cruzeiros.
De forma inesperada, o Coritiba não tinha mais forças para segurar o rapaz no Alto da Glória. Por 400.000 cruzeiros o Botafogo de Futebol e Regatas bateu o martelo e levou Dirceu.
Foi um salto muito grande. Dirceu chegou ao Rio de Janeiro ganhando 8.000 cruzeiros e apenas dois meses depois recebeu um aumento de 50%.
Em grande fase física e técnica, a efetivação na Seleção Brasileira representou uma compensadora renovação de contrato com o Botafogo, que aceitou pagar os 20.000 cruzeiros colocados na mesa de negociação.
Dirceu foi muito bem na Seleção Brasileira, inclusive marcando o gol da vitória por 1 a 0 sobre a Alemanha, em amistoso disputado em 16 de junho de 1973.
E o técnico canarinho Mário Jorge Lobo Zagallo era só alegria. Dirceu era uma verdadeira "formiguinha" tática em campo, o que lembrava muito o estilo do próprio Zagallo em sua época de jogador.
Dirceu, que disputou 151 jogos pelo Botafogo, tendo assinalado 19 gols, participou da ótima campanha na taça libertadores de 1973, foi pelo Alvinegro campeão das Taças Independência (1974) e Augusto Pereira da Motta (1975).
Muito lutador em campo, tecnicamente bom e taticamente aplicado, Dirceu era de uma grande versatilidade em campo e por isso rapidamente ganhou notoriedade entre os adeptos do futebol. Dirceu possuía quatro grandes qualidades: chutava forte, driblava bem, era habilidoso e endossava passes precisos.
Embora não tivesse títulos importantes no currículo, o seu desempenho no Botafogo levou-o à Seleção Brasileira, sendo um dos jogadores mais importantes da seleção, na copa do mundo da Alemanha, Em sua primeira participação com a camisa canarinho, Dirceu fez quatro jogos.
O craque estreou-se no Botafogo no dia 10 de fevereiro de 1973 na vitória sobre o CEÚB DO DISTRITO FEDERAL por 1 a 0, com gols de Ferretti, Nílson Dias e Fischer. Atuou até 1975, fazendo o último jogo pelo Glorioso no dia 4 de dezembro de 1975, na vitória de 2 a 0 sobre o Nacional de Manaus, com dois gols de Tiquinho.
Permaneceu nas fileiras do Botafogo até 1976, quando Francisco Horta realizou o sonho de contar com seu futebol nas engrenagens da "Máquina" do Fluminense.
Junto com craques como Rivelino, Carlos Alberto Torres, Paulo Cesar Caju, Doval, Búfalo Gil entre outros, fez parte da famosa “Máquina Tricolor”, considerada imbatível, consagrando-se Bicampeão Estadual em 1976. ........
FONTE:
(Fonte: tardesdepacaembu.wordpress.com)
mundobotafogo.blogspot.com/201...
memoriasdoesporte.com.br/2024/...
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