A HISTÓRIA DO POLÊMICO CRAQUE "AFONSINHO" E A SUA LUTA PELO PASSE LIVRE NO BRASIL
O reconhecido livro “Prezado Amigo Afonsinho” de Kleber Mazziero ofereceu aos leitores 224 páginas de depoimentos marcantes, com personalidades famosas da música e do futebol.
Na obra, também encontramos muitos relatos inéditos da trajetória do craque Afonsinho, que lamentavelmente nunca foi lembrado para vestir a camisa do escrete canarinho.
Filho de José Reis e Isabel Garcia Reis, Afonso Celso Garcia Reis, mais conhecido como Afonsinho, nasceu na cidade de Marília, em São Paulo, em 3 de setembro de 1947.
Afonsinho iniciou sua carreira em 1962, nos quadros amadores do Esporte Clube XV de Novembro da cidade de Jaú.
Meia-direita habilidoso, de toques refinados e raciocínio rápido, Afonsinho não permaneceu por muito tempo nos gramados do interior paulista.
Em 1965, o Botafogo de Futebol e Regatas apostou em seu futebol. Ainda na condição de amador, Afonsinho foi alojado em um apartamento pago pelo clube, na Avenida Paulo de Frontin, Bairro da Tijuca.
Recebendo uma pequena ajuda de custo para alimentação e o devido custeio nos estudos, o jovem da cidade de Marília não demorou para ser aproveitado no time principal.
Aos 17 anos de idade, em 1965, ingressou no Botafogo na posição de meio campo para substituir ora Élton, ora Aírton, na formação do meio campo com o célebre Gérson, o canhotinha de ouro.
Fez parte do elenco que conquistou o Torneio Rio-São Paulo de 1966, um título dividido entre Corinthians, Botafogo, Santos e Vasco da Gama.
E o novato Afonsinho foi ganhando experiência e principalmente títulos. Foi bicampeão da Taça Guanabara e do campeonato carioca nas edições de 1967 e 1968, além da importante Taça Brasil, também em 1968, competição na qual também foi capitão da equipe.
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Mas os dias de alegria foram logo transformados em tribulação. Afonsinho foi perseguido e até impedido de treinar pelo simples fato de usar barba, algo considerado um símbolo de rebeldia pelos mais conservadores.
Diante do que era considerado uma ameaça, o diretor de futebol Xisto Toniato e o técnico Mário Jorge Lobo Zagallo não pouparam esforços na tentativa de recolocar o jogador no caminho que consideravam adequado:
- “Você quer ser um “Che Guevara” ou faz parte de algum movimento hippie. Com essa barba e esse cabelo você parece mais um tocador de guitarra do que um jogador de futebol”.
FONTE:
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