São Paulo tinha um dos hospitais referência no procedimento de aborto legal, o Hospital Vila Nova Cachoeirinha. Vale lembrar que, no Brasil, o aborto legal é garantido nos casos de estupro, quando o feto é diagnosticado com anencefalia e quando a gravidez causa risco de vida à pessoa gestante. Ainda assim, a prefeitura de São Paulo suspendeu o serviço de aborto legal prestado na unidade, alegando suspeitas de procedimentos ilegais.
No entanto, conforme apurou uma reportagem publicada no site da Agência Pública, feita pela jornalista Amanda Audi, essa é uma história muito mal contada. Informações obtidas via Lei de Acesso à Informação mostram que não houve nenhuma denúncia de aborto ilegal no hospital desde 2019. Em outras palavras, o serviço foi suspenso sem nenhuma justificativa.
O que aconteceu com o Hospital Vila Nova Cachoeirinha não é uma situação isolada e inclui a perseguição a profissionais de saúde que decidem cumprir com a obrigação ética e legal de realizar procedimentos de aborto nos casos permitidos pela lei. Para falar sobre essa apuração e a atuação contra o aborto legal no Brasil, o Pauta conversa hoje com a própria Amanda Audi e também com a ginecologista Helena Paro, que discorre sobre as investidas do Conselho Federal de Medicina contra pacientes que precisaram realizar o aborto legal e médicos que realizaram o procedimento.
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Quem faz o Pauta:
Apresentação: Andrea Dip e Clarissa Levy
Produção: Ricardo Terto
Apoio de produção: Stela Diogo
Pauta e Entrevista: Andrea Dip e Clarissa Levy
Roteiro, Edição e Mixagem Final: Ricardo Terto
Artes e ID Visual: Tayná Gonçalves
Coordenação de Redes Sociais: Ravi Spreizner
Trilha original composta por: Pedro Vituri
contato: podcasts@apublica.org
Негізгі бет AMANDA AUDI fala sobre a cruzada contra o aborto legal no Pauta Pública
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