Um das rezas católicas bastante conhecida começa da seguinte maneira:
“Ave Maria, cheia de Graça ... ”.
Mas quando analisamos a vida de Maria, a virgem escolhida para ser a mãe de Jesus, a Bíblia Sagrada diz que essa jovem foi agraciada por Deus para cumprir uma promessa divina e trazer ao mundo o Salvador. Sim, pois o “Verbo se fez carne, e habitou entre nós. Vimos a sua glória, a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (Jo 1.14). E, para tanto, precisava fazer isso por meio de uma concepção sobrenatural: nascer de uma virgem, neste caso, Maria, uma jovem temente a Deus e agraciada por Ele.
Maria foi agraciada por Deus. Ou seja, ela recebeu a graça do Senhor. O que isso significa? Que aquela jovem foi abençoada com a graça divina. Assim como acontece hoje com os cristãos que servem a Deus, ela também alcançou esse “favor não merecido”, pois é justamente isso que quer dizer “graça”. Somente Deus (o Pai), o Filho (Jesus Cristo) e o Espírito Santo possuem graça. Maria simplesmente foi agraciada, escolhida para cumprir um ministério divino. Então, o certo não é dizer que Maria é cheia de graça, mas, sim, que ela foi agraciada por Deus, como mostra o evangelho de São Lucas.
Dando prosseguimento, destacamos a parte da reza que diz: “...Bendita sois vós entre as mulheres, bendito o fruto do vosso ventre, Jesus ...”. De fato, Jesus é fruto do ventre de Maria, pois nasceu dela por uma concepção sobrenatural. Até aí nenhuma novidade. A segunda parte da reza chama Maria de santa: “Santa Maria ...”. Maria realmente é santa? É correto chamá-la deste modo? Sim. A Bíblia diz que todos aqueles que foram separados do pecado pela fé em Cristo e possuem comunhão com Deus são santos: “Mas como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em todo o vosso procedimento, pois está escrito: sede santos, porque eu sou santo” (1Pe 1.15,16).
Para ser considerado santo, o cristão precisa separar-se do pecado. Ou seja, abandonar as práticas pecaminosas do mundo. A palavra santo significa separado, e não perfeito. Perfeito só Deus. Assim, enfatizando, santo é aquele que não quer viver mais no mundo de pecado. Maria foi separada, logo ela é santa, assim como todos os cristãos fiéis a Deus. Ao abandonarem o mundo para servir o Salvador, com temor e consciência, os filhos de Deus tornam-se santos, separados!
“...Santa Maria, mãe de Deus...”. É dessa forma que a reza católica se desenvolve. Mas, espera aí. Mãe de Deus? Maria?! Não, absolutamente. Por ser da mesma essência de Deus, Jesus é também Deus, mas isso não significa dizer que Maria é mãe de Deus. Ela é, sim, mãe de Jesus, que é Deus. Parece complicado. Mas tudo se esclarece quando analisamos a questão da Trindade divina, doutrina que especifica bem o fato de haver um só Deus subsistente em três Pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Logo, o Pai é uma Pessoa, o Filho é uma Pessoa e o Espírito Santo também. Mas todos possuem a mesma essência divina. E constituem um Deus único, o Criador de todas as coisas.
Outro detalhe. Antes de Maria existir, o Senhor Jesus já existia. Ele sempre existiu. Não é em vão que a Bíblia afirma que Jesus é o Alfa e o Ômega, isto é, o Princípio e o Fim: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso” (Ap 1.8).
Assim, enfatizando, Maria de fato é a mãe de Jesus que, por sua vez, é Deus. Mas ela não é a mãe de Deus.
Quanto à existência eterna de Jesus, a Palavra de Deus revela o seguinte: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele (Jesus) estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez” (Jo 1.1-3).
Finalizando, a prece católica diz: “...rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém”. Confrontando esse argumento, a Palavra de Deus afirma: “Porque há um só Deus, um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem” (1Tm 2.5).
Somente Jesus Cristo, o Salvador eterno, pode interceder pelos pecadores junto a Deus. Ele é o único Mediador, ou seja, aquele que intervém. A Bíblia não confere esse poder a mais ninguém, nem mesmo a Maria, jovem agraciada e escolhida por Deus para ser a mãe de Jesus.
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