Antônio Barreto Neto - Jornalista e Crítico de Cinema da Paraíba
Antônio Barreto Neto nasceu em Coremas no dia 4 de abril de 1938 e faleceu em abril de 2000, aos 62 anos. Era o mais velho de uma Família de cinco filhos, seus pais, Sebastião Barreto e Antônia Lacerda.
Estudou no Colégio Diocesano de Patos, casou-se com Elza Maria Meira Barreto em 30 de janeiro de 1971, tiveram dois filhos, Taciana Meira Barreto e o irmão Antônio Sérgio Meira Barreto.
Jornalista raiz, atuou nas mais diversas áreas, no Jornal A União foi de revisor a diretor, foi secretário de comunicação em João pessoa durante o governo de Osvaldo Trigueiro, foi também diretor da rede tabajara e ainda cursou direito, mas foi no cinema sua passagem mais marcante, ainda nos anos 1970 produziu dois curtas metragem em super oito, O Estranho Caso de Leila (1973) e A Guerra Secreta, ao lado de Sílvio Osias.
Antônio Barreto Neto fez crítica de cinema a partir do início da década de 1960, num momento em que os jornais (não só os da Paraíba) investiam nesse tipo de atividade. O espaço já havia sido ocupado por Linduarte Noronha e Vladimir Carvalho, que logo se notabilizaram realizando filmes. Mas Barreto era o melhor, asseguram os que o leram na época áurea da Associação dos Críticos Cinematográficos da Paraíba, a ACCP.
Tinha um estilo de texto impecável, o domínio da simplicidade sem comprometimento do conteúdo. É considerado pela crítica especializada e pelos estudiosos no assunto como o melhor crítico de cinema do nordeste e do Brasil.
Conhecido por muitos como “Barretim”, era um talentoso intelectual paraibano do século XX. Homem simples, sempre bem-humorado, era uma grande figura, querido por todos nas redações por onde passou. Gostava de contar histórias quase sempre engraçadas e não tinha o hábito de exibir conhecimentos - um traço da ausência de vaidade. O ato de comentar os filmes era tão natural que jamais transformava aquele exercício diário numa atividade que o tornasse arrogante.
Em 2016 A Academia Paraibana de Cinema (APC) inaugurou a Sala Antônio Barreto Neto na Fundação Casa de José Américo, no Cabo Branco, em João Pessoa. Reconhecimento mais que merecido pelo amor e dedicação que Antônio Barreto Neto sempre teve ao cinema.
Em 2010 foi lançado, Cinema Por Escrito e relançado em 2022 em João Pessoa, livro que reúne críticas de Antônio Barreto Neto publicadas em A União nas décadas de 1960, 1970 e 1980. A obra foi organizada pelo jornalista e crítico de cinema Sílvio Osias.
“É um tributo a um grande jornalista e uma viagem nostálgica a um tempo em que a Paraíba teve um crítico de cinema que podia ser comparado aos melhores do país”, foi um dos grandes jornalistas da Paraíba e nosso melhor crítico de cinema” ressalta Sílvio Osias.
Agora a história desse grande Jornalista e Crítico de cinema da Paraíba, será eternizada através de mais uma grande homenagem, dessa vez em sua terra natal, Coremas - PB, através do Instituto histórico e Geográfico de Coremas o IHGC.
Produção e Narração: Diassis Pires
Pesquisa e roteiro: Diassis Pires
Edição e montagem: Diassis Pires
Arquivo iconográfico: Arquivo pessoal da família de Antônio Barreto Neto
Baseado nos textos de: Silvio Osias, Evandro da Nóbrega e Petrônio Souto
Inserção do vídeo: Cinema Por Escrito - Relançamento (canal, Em Dia Com a Arte e Cultura)
Fontes pesquisadas:
druzz.blogspot.com/2010/07/dez-anos-da-morte-de-antonio-barreto
jornaldaparaiba.com.br/qualab...
alexsantos.com.br/blog/2023/1...
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