Passo a passo de como fazer uma cumbuca de papel machê. Use sua criatividade e desenvolva sua arte com o reaproveitamento de papeis. Deixe seu comentário e sugestões.
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O que é o Papel Machê?
A palavra vem do francês papier mâché, que significa papel picado, amassado e esmagado. É uma massa feita com papel picado embebido na água, coado e depois misturado com cola e gesso. Com esta massa é possível moldar objetos em diferentes formatos, utilitários e decorativos, entre outras. A arte do papel machê se desenvolveu na China, por volta de dois séculos antes de Cristo, e também em regiões das antigas Pérsia e Índia.
Na Europa, o papel machê foi utilizado para criar objetos decorativos primeiramente na França e depois na Inglaterra. Na Itália, a massa era utilizada na execução das famosas máscaras do Carnaval, em Veneza. Na Noruega foi construída uma igreja toda feita em papel machê, e que durou 37 anos em ótimas condições, tendo sido demolida posteriormente.
Sobre a artista Ana Selma Galvão
Apaixonada pela tradição indígena do Brasil, ao adentrar no mundo das esculturas e das máscaras, dos vasos e gamelas deparou-se com uma dificuldade que se transformou em aliada: a utilização da madeira. Com a intenção de criar arte sem ferir a natureza, fez um delicado processo de pesquisa sobre a transformação de papel e aprendeu como fazer papel maché e papietagem, criando inúmeras obras que já estão espalhadas em diversas capitais do país e outras cidades do mundo afora. Foram desenvolvidos projetos voltados a cultura e sustentabilidade com o apoio da Lei Djalma Maranhão e Banco do Nordeste, nos quais realiza diversas oficinas de arte ecológica em escolas da rede pública e privadas, fundações, instituições, etc., tanto no Rio Grande do Norte como no exterior, onde pode mostrar o intercâmbio da cultura local. Nunca está plenamente satisfeita com os resultados que consegue, por isso continua experimentando novas possibilidades, desenvolvendo novas técnicas, sempre mantendo a fidelidade à cultura brasileira e reaproveitamento de materiais. E assim poder passar o seu saber para a comunidade.
Crítica de Arte
Ana Selma é uma artista que sempre surpreende. Usando de sua excepcional criatividade, partiu das telas onde buscou as raízes mais legítimas de nossa cultura popular para as esculturas. O plano não mais a seduzia. A terceira dimensão, o volume sobrepondo-se à cor passou a ter um importante papel no seu estilo muito mais ligado ao naif do que qualquer outra escola. Naif, por ser a cara do Nordeste, como a motivação dos seus trabalhos. A cultura popular recriada nas formas do papier machê que ela elevou à condição de material nobre. Seus objetos, instalações, quadros com apliques, máscaras, lanternas e arandelas exaltam a forma popular, a cor forte do nordeste e a simplicidade da arte do povo. Figuras carimbadas do nosso cotidiano. As rendeiras, vaqueiros e cangaceiros, personagens da vida nordestina, enaltecendo a alegria, as festas e os folguedos do povo. Ana Selma além de tudo faz uma arte interativa, à medida que transfere aos espectadores e em particular as crianças a capacidade de criar também com os mesmos materiais. Apesar do enquadramento na arte naif, seus objetos são verdadeiras instalações de vanguarda. Arte adiante do seu próprio tempo, comprometida com a visão moderna da arte popular. Os motivos, a formas e as cores, usados sob novos conceitos e num sentido eminentemente lúdico. Ana Selma é uma artista contemporânea que se adianta na expressão artistica, sempre procurando inovar para que sua arte não seja apenas diletante, mas um instrumento de mudanças. Este seu mérito.
IAPERI ARAUJO, Médico, escritor e artista.
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