Nessa última aula do curso "Esquizoanálise a clínica da diferença", recebemos a professora e psicanalista Lorena Guerini, doutoranda em Teoria Psicanalítica (UFRJ). Na sua aula, Lorena apresenta a história dos diálogos entre Lacan e Deleuze, sendo Guattari como um momento de ruptura dessa troca simbólica, para promover uma invenção de um outro inconsciente, real, corporal, intensivo e político para a psicanálise. Inspirado no conceito de limite imanente de Espinosa e no conceito de multiplicidades virtuais de Bergson, o corpo sem órgãos de Deleuze promove a reabertura do campo do inconsciente ao além do humano, o estranho, o real. Fazendo um passeio sobre os exemplos de Deleuze sobre as aproximações do limite do corpo sem órgãos, como na esquizofrenia (psicose), na histeria (neurose), no masoquismo (perversão) e nas drogas (experiências limítrofes, assim como a experiência mística), Lorena mostra como o corpo sem órgãos não rejeita a vida dos órgãos, mas a organização do mundo simbólico-imaginário, de um sócius, para promover a invenção singular de um corpo desejante, que relance os dados da vida para além de um horizonte representativo, organizado e mortificado.
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aula 10 Lacan, Deleuze e Guattari como criar para a psicanálise um corpo sem órgãos
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