No dia 13 de fevereiro de 1922 começava em São Paulo, mais precisamente no Theatro Municipal, a Semana de Arte Moderna, um evento muito importante na agenda paulistana daquele ano, que contou com nomes como Mario de Andrade, Oswald de Andrade, Heitor Villa-Lobos, entre outros.
A Semana teve uma importância muito grande no contexto que ela se apresentou, contrário a todo movimento oficial que estava sendo preparado para o centenário da Independência. O movimento significava, nesse sentido, um sopro de frescor na arte brasileira.
Mas existem algumas questões que precisamos lembrar. Em primeiro lugar, é preciso lembra que essa foi uma Semana de Arte Moderna EM São Paulo e não DE São Paulo. Existiam nessa época vários modernismo além de pessoas de outros estados participarem do evento. Ela era também muito marcada por uma certa elite paulistana do café, e que procurava não se imiscuir com a política. Outro pronto: A Semana era basicamente branca e masculina. Falavam de “seus outros”, mas não os incluíam dentre seus participantes.
É inegável como esse é um momento de celebração, mas também de crítica, buscando sempre por um Brasil que precisa ser mais plural e inclusivo. É só assim que a gente revê o passado e projeta o futuro.
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