Tinha de aprender a ser serva obediente. Seu marido deveria ser Deus para ela e ela tinha de ser escrava dócil. Quando ele trouxesse uma amante, ela que a recebesse com um sorriso, que preparasse a cama para que eles se deitassem e depois, que aquecesse água e lhes servisse o banho.
Recebeu o primeiro pontapé e bofetada por conta disso. Ousou em ter ciúmes!
Uma estória nunca é totalmente local, incompreensível para os de fora pois os instintos acabam por ajudar-nos a compreender as acções e reacções dos seus personagens.
Venha daí e dispa-se de preconceitos. Viva nesta aldeia moçambicana como viveria numa aldeia do Kansas. Compreenda as motivações dos personagens e expanda os seus horizontes.
Ao contrário do que alguns na internet dizem, esta estória passa-se muito antes da independência, ó americanos do sul! Investiguem mais, por favor, tal como eu o fiz, ao ponto de chegar à conclusão de que Sinha Moça morreu faz tempo!
Espero que gostem do vídeo :).
Paulina Chiziane; Balada de Amor ao Vento; Literatura Mocambicana; Literatura Lusofona; Prosa feminina.
Негізгі бет BALADA DE AMOR AO VENTO -- PAULINA CHIZIANE. LITERATURA MOÇAMBICANA. PORTUGUÊS. 1a PARTE.
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