Para gerar a hipertrofia muscular é necessário que o treinamento resistido (musculação) promova ao sistema muscular um stress fisiológico, ou seja, um sofrimento.
Esse stress fisiológico leva ao aumento da atividade das enzimas fosfolipases A2 e C que convertem fosfolipídios de membrana em ácido araquidônico, que é um ácido graxo essencial da família do ômega-6.
O ácido araquidônico pode seguir por duas rotas, sendo que uma das rotas envolve a enzima ciclo-oxigenase que irá formar prostaglandinas (que está associada à inflamação e dor). Por isso que as microlesões do músculo esquelético levam a dor muscular de início tardio (aquela dor que ocorre em cerca de 24 a 48 horas após o treino).
O processo inflamatório gerado determina por quimiotaxia atração de neutrófilos e macrófagos para o local da microlesão para fazer a fagocitose (limpeza). Os neutrófilos e macrófagos além de fazerem a fagocitose produzem citocinas como Interleucina-6 que levam a proliferação e diferenciação das células satélites.
As células satélites levam ao aumento dos mionúcleos e com isso aumento da capacidade da fibra muscular para a transcrição, síntese de proteínas e crescimento muscular (hipertrofia muscular).
Негізгі бет Células satélites e Hipertrofia muscular
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