Irene ou Cáritas.
No século IV, época em que governava o imperador romano Diocleciano, considerado o mais sanguinário perseguidor dos cristãos, era proibido que as pessoas portassem ou guardassem escritos que pregassem o Cristianismo. Todos os livros deveriam ser entregues às autoridades para serem queimados. Irene, ainda jovem, e suas irmãs Ágape e Quilônia pertenciam a uma família pagã da Tessalônica na Grécia, mas se converteram e passaram a pregar os ensinamentos de Jesus. As três irmãs foram denunciadas e em sua casa foi encontrado exemplares da Bíblia, razão pela qual foram elas presas e levadas ao interrogatório diante do governador da Macedônia. Deveriam elas, como os demais cristãos, renegar a fé em Jesus e só se salvariam se idolatrassem os falsos deuses dos romanos, oferecendo publicamente comida e incenso a eles, além de queimar os textos evangélicos.
Naquela época, se os cristãos se negassem a renunciar a sua fé, geralmente eram queimados vivos. Foi o que se deu com elas. As suas irmãs Ágape e Quilônia foram encontradas antes, presas e interrogadas, negaram-se a adorar os falsos deuses e confirmaram sua fé. Foram por isso, executadas. Irene que havia escondido grande parte dos livros cristãos em sua casa e tinha fugido para as montanhas, foi encontrada e presa no dia do martírio das suas irmãs. Irene foi então submetida ao interrogatório, mantendo-se firme em sua profissão de fé. Condenada pelo governador Dulcério, foi entregue aos carrascos, que a violentaram, lhe tiraram a roupa, expuseram-na à vergonha pública e depois a queimaram viva.
Em “O Evangelho Segundo o Espiritismo” e na Revista Espírita, podemos ler várias mensagens de Cáritas, ali inseridas por Allan Kardec. São mensagens muito belas, que estimulam a fraternidade, a solidariedade e a caridade. A prece foi psicografada pela Mme. W. Krell, na véspera do Natal de dezembro de 1873. Essa médium pode ser considerada uma das maiores médiuns psicógrafas da história do Espiritismo. A perfeição extraordinária de mensagens que ela psicografou, assinada pelos maiores nomes da poesia francesa, não poderia jamais deixar de merecer destaque: Lamartine, André Crênier, Saint-Beuve e Alfred de Musset, além do poeta americano Edgard Allan Poe, escreveram por intermédio dela, que recebia ainda constantes comunicações do Espírito de Verdade, de Alexandre Dumas, de Lacordaire, de Lamennais, de Pascal, de Fénelon e muitos outros.
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