A DaVita Portugal abriu as portas da sua clínica em Lamego para uma visita aberta à população que juntou cidadãos, políticos e entidades públicas, entre as quais, associações nacionais de doentes renais.
Esta nova unidade, apesar de cumprir todos os requisitos exigidos legalmente, viu o pedido de convenção recusado pela Administração Regional de Saúde do Norte, impedindo assim o seu funcionamento.
O Ministro da Saúde argumenta que na base desta recusa, está a abertura, em breve, no Hospital de Lamego de um CRI - Centro de Respostas Integradas, capaz de dar resposta aos doentes da região que precisam de fazer hemodiálise.
Paulo Dinis, Director Geral da DaVita Portugal lembra ao ministro que em Portugal há vários exemplos da coexistência do serviço publico e privado de hemodiálise.
Durante a visita, o Presidente da Câmara de Lamego manifestou-se solidário com os responsáveis da clínica de hemodiálise e assumiu uma posição de defesa da qualidade de vida dos doentes, mostrando-se favorável ao alargamento da convenção às clínicas privadas que pretendem iniciar a sua actividade na cidade.
Hugo Maravilha, o deputado que na Assembleia da República interpelou o Ministro da Saúde acerca da recusa por parte da ARS, sublinhou que o estado não sairá prejudicado se assinar a convenção com a Clínica de Lamego.
Recorde-se que a nova Clínica de Hemodiálise de Lamego, custou 2 milhões de euros, está instalada numa ala do antigo Hospital de Lamego, que foi requalificada para o efeito. E é a única solução para que os doentes renais crónicos da região, evitem as horas de viagem que atualmente são obrigados a fazer para realizar o tratamento que necessitam.
Негізгі бет CLÍNICA IMPEDIDA DE ABRIR EM LAMEGO POR FALTA DE VONTADE POLÍTICA
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