Como Gil Gomes morreu?
Gil Gomes foi uma figura lendária no jornalismo brasileiro, especialmente por sua atuação na crônica policial. Com uma voz inconfundível e um estilo único de narrativa, Gil Gomes se tornou um dos nomes mais reconhecidos e respeitados na mídia brasileira.
Cândido Gil Gomes Jr. nasceu em 13 de junho de 1940, na cidade de Sorocaba, São Paulo. Ele era filho de Cândido Gil Gomes, e de Nélsia Penha Gomes, um casal de imigrantes portugueses.
Ainda muito novo, Gill se muda junto de sua família para a capital paulista, mais precisamente para o bairro da Mooca. Embora a família fosse humilde, Gil e sua irmã receberam toda a educação necessária para poder ter uma infância tranquila.
Desde cedo, Gil Gomes mostrou-se um comunicador nato, apesar dos desafios impostos por uma gagueira que enfrentou durante a infância. Seu sonho era se tornar um locutor de partidas de futebol, o que parecia ser algo impossível para uma criança com gagueira.
Ele tinha o hábito de se trancar em seu quarto e fingir que estava narrando as partidas. Embora parecesse estranho e às vezes engraçado, Gil nunca desistiu de aperfeiçoar suas narrações imaginárias, e com o tempo foi superando a gagueira.
Durante sua adolescência, Gil começou a vender balas na do divorcio, Gil vai se casar uma segunda vez com Eliana e terá duas filhas.
Com o sucesso das reportagens policiais, Gil Gomes ganha cada vez mais destaque na rádio, chegando assumir o posto de chefia de jornalismo.
Fazendo jornalismo policial no período do regime militar, com que ele entre para a história da televisão brasileira.
Sua
Algumas de suas reportagens mais notáveis, incluíam investigações sobre crimes que chocaram o país, entrevistas com figuras controversas, e a cobertura de eventos trágicos, que televisão, como apresentador do programa Repórter Cidadão, da RedeTV, entre os anos de 2004 e 2005.
Durante seus 50 anos de carreira, Gil Gomes ganhou muito dinheiro, porém também adquiriu vício no jogo. Sua paixão pelos cavalos o fizeram ter mais de 200 animais sob seus cuidados. O gasto desenfreado com cavalos, não levou o jornalista à falência, porém diminuiu muito seu padrão de vida nos seus últimos anos.
Diagnosticado com mal de Parkinson em 2005, Gil Gomes se afastou de vez das rádios e da televisão, e começou a levar uma vida mais reclusa em seu apartamento. Em 2015, o jornalista foi diagnosticado com um câncer de fígado.
Embora estivesse sempre próximo de sua família, o jornalista preferia morar sozinho, já que prezava muito por sua privacidade e independência.
No dia 15 de outubro de 2018, ele foi homenageado pelos policiais da ROTA. Após a homenagem, Gil Gomes voltou para seu apartamento, junto de alguns amigos, e enquanto estava se confraternizando com eles, o jornalista começou a passar mal, e foi necessário chamar os socorristas. Após os primeiros socorros, eles levaram o jornalista para o Hospital.
Gil Gomes passou a noite toda internado, realizando exames para saber a gravidade de sua doença, e na manhã do dia seguinte ele não resistiu e veio a falecer.
Gil Gomes morreu em 16 de outubro de 2018, em decorrência de um câncer de fígado. Ele estava com 78 anos.
Gil Gomes foi velado na Capela Obelisco, na Vila Mariana. Cercado de amigos e familiares, seu velório aconteceu de forma tranquila.
Após o velório, seu corpo saiu em cortejo até o Cemitério Vertical Memorial Guarulhos. Durante o percurso, seu corpo passou pelo Batalhão Tobias de Aguiar, onde os policiais fizeram uma saudação militar, em respeito a história do jornalista.
Gil Gomes foi um dos pioneiros e inovadores do jornalismo policial televisivo. Seu legado permanece vivo na memória do público e na história do jornalismo brasileiro. Ele foi um gigante da comunicação, um mestre do jornalismo policial que deixou um legado inestimável para a sociedade brasileira.
E foi assim que Gil Gomes morreu!
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Até o próximo vídeo!!!!
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