Nesta live, conversamos com o doutor em Filosofia pela USP e professor da Universidade Mackenzie sobre a relação da violência com a teoria mimética de René Girard.
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1. A intuição fundamental do desejo mimético
1.1. Sinceridade e autenticidade - a vida em sociedade e a afirmação do eu (Lionel Trilling)
2. Ponto de partida: analogia do contágio epidêmico do vírus
2.1. Nós estamos conectados: nossa saúde está interligada
2.1.1. Nossos desejos também se contagiam, pois são miméticos
2.1.1.1. Mercado
2.1.1.2. Política
2.1.1.3. Religião
3. A teoria mimética é atraente e interessante, por três razões
3.1. Cultural (formação humanista): literatura como autoconhecimento
3.2. Ética: autoconhecimento, responsabilidade e conversão da mentira romântica à verdade romanesca
3.3. Apologética: verdade não só teológica, mas psicológica e antropológica do cristianismo (que revela a inocência da vítima e denuncia a violência da religião arcaica)
3.3.1. Eu via Satanás cair como um relâmpago e Arrematar Clausewitz
4. Três conceitos fundamentais
4.1. Desejo mimético (Mentira romântica e verdade romanesca, 1961)
4.1.1. Individualismo (egoismo) - rivalidade
4.1.2. “conversão”
4.2. Bode expiatório (A Violência e o sagrado, 1972)
4.2.1. Mitos pagãos sacrificiais
4.2.2. Desejo mimético - violência
4.2.3. Pharmakón: primeiro rechaçado, depois divinizado (ídolo)
4.3. Revelação cristã da inocência da vítima (Coisas ocultas desde a fundação do mundo, 1978)
4.3.1. Evangelho: “Espertos como serpentes, Inocentes como pombas”
5. Desejo mimético
5.1. Triângulo: todo desejo é mediado: eu - modelo (mediador) - objeto
6. Mediação
6.1. Externa: o mediador permanece intangível, por causa imensa distância espiritual
6.2. Interna: mediador está no mesmo âmbito social e espiritual, disputando o mesmo objeto (pessoa)
7. Violência
7.1. Rivalidade e violência (mediação interna)
8. Sacrifício do bode expiatório
8.1. De todos contra todos para “todos contra um”: estamos alvoroçados para encontrar o culpado pelo Coronavírus, para declará-lo o inimigo da humanidade
8.2. Cristianismo dessacralizou o mundo dos ídolos, tornando ineficaz a imolação das vítimas inocentes
8.2.1. Da retaliação ao perdão (renúncia da vingança)
9. Sacrifício do cristão, imitador de Cristo
9.1. Thomas Kempis, Imitação de Cristo
9.2. São Paulo: “Sede meus imitadores, como eu o sou de Cristo” (1 Cor. 11, 1)
9.3. Cruz: quem quiser vir após
9.4. O sacrifício da reputação
9.4.1. A oitava bem-aventurança: calúnia e difamação Reputação
Негізгі бет Contágio e violência na teoria mimética de Girard - Jonas Madureira e Victor Sales Pinheiro
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