Cultne registrou com imagens e edição de Alexandre "Xandão" Dias, Pedro Oliveira e Filó Filho no último dia 16 de dezembro de 2012 o show de Marquinhos PQD, atração da Roda de Samba do Grupo Benguelê. A roda do Benguelê acontece todos os domingos no Armazém do Pereira em Nilópolis na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro.
Hoje a Roda de Samba do Grupo Benguelê ocorre todos os domingos no Armazém do Pereira em Nilópolis (Rua Darcy Vargas, 157, Nilópolis - Centro) e já recebeu vários outros nomes do mundo do samba como João Martins, Monarco, Marquinho do Pandeiro (velha guarda da Portela), Renatinho Partideiro, Roberta Barreto, Simone Costa, Jorginho do Império, Andréia Caffé, Jamelão Neto, Juninho Thybal, Effson, Dunga de Vila Isabel, Toninho Geraes. Muitos outros nomes ainda estão por vir!
O Grupo Benguelê surgiu em dezembro de 2010 a partir de uma roda de samba realizada para comemorar o final de ano entre amigos: Arthur Gonçalves (tan tan e voz), Rodrigo Zoio (Pandeiro e voz), Leonardo Teixeira(Surdo, cuíca e voz) e Raphael D` Angelo (Cavaco, Banjo e voz).
Marquinhos PQD é um exemplo dos compositores da antiga, vive de forma simples, voltado para os amigos e familiares, sem deixar que o sucesso como letrista lhe suba à cabeça. No ano de 1983, o grupo Fundo de Quintal interpretou de sua autoria "Fases do amor", em parceria com Chiquinho e Fernando Piolho. No ano seguinte, Beth Carvalho interpretou "Coração feliz", com Adilson Bispo e Gerson do Vale. Em 1987, uma outra composição sua deu nome ao disco de Jovelina Pérola Negra: "Luz do Repente". Neste mesmo ano, o Fundo de Quintal gravou "Já foi uma família" e, em 1988, Beth Carvalho editou "A sete chaves", ambos de autoria de Marquinhos PQD. Em 1989 foram dele os sucessos "Pra ser minha musa", com Chiquinho e Arlindo Cruz, na voz de Reinaldo, "Sonhando eu sou Feliz", interpretado por Beth Carvalho, em parceria com Arlindo Cruz e Franco e "Pagode da Família", sucesso com o Grupo Sampa.
No ano seguinte Bezerra da Silva incluiu "Se não avisar o bicho pega" no disco "Eu não sou santo", pela gravadora RCA. Em 1996, sua composição "Deixa clarear", com Sombrinha e Arlindo Cruz, deu título ao disco de Zeca Pagodinho. Em 1999, Luizinho SP, no CD "Departamento do pagode", gravou de Marquinhos PQD, "Me deixa", em parceria com Serginho Procópio e Acyr Marques. Em 2000, Zeca Pagodinho interpretou em seu disco "Ao vivo", a composição "Luz do repente", também de Marquinhos PQD. Ainda neste ano, o samba-enredo "Verde, amarelo, azul-anil, colorem o Brasil do ano 2000", em parceria com Dico da Viola, Jefinho e Marquinho Índio, foi cantado na avenida, representando a Mocidade Independente de Padre Miguel. No ano de 2001, mais uma de sua autoria, "É sempre assim", em parceria com Arlindo Cruz e Sombrinha. Neste mesmo ano, Jorge Aragão no CD "Todas", incluiu de sua autoria "Abuso de poder", esta em parceria com Carlito Cavalcanti. A vasta obra de Marquinhos PQD está, novamente, em todas as rádios: o samba "Ogum" é dele e de Claudemir, interpretado por Zeca Pagodinho e Jorge Benjor. A música ressalta o sincretismo religioso no Brasil, e o santo regente desses dois intérpretes geniais da música popular brasileira: São Jorge.
Негізгі бет CULTNE - Marquinho PQD & Grupo Benguelê
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