Na primeira parte do vídeo sobre o Museu de Latrun, em Israel, carros de combate norte-americanos, ingleses, franceses e de fabricação israelense.
A cerca de 30 quilômetros de Jerusalém, em Latrun, no Vale de Ayalon, está situado o Yad La-Shiryon, Memorial e Museu para o Corpo de Blindados, de importância estratégica ao longo da história judaica.
Considerado um dos mais heterogêneos museus de tanques do mundo, Yad Al-Shiryon mantém em exposição a céu aberto de mais de 160 tanques e outros veículos blindados que pertenceram às Forças de Defesa de Israel (FDI), e outros apreendidos durante os combates com inimigos ou comprados e doados por diferentes países.
Destaques da mostra são os tanques da série Merkavá (desenvolvidos em Israel) e os tanques T-34, T-54, T-55, T-62.
Os visitantes podem, também, ver de perto os famosos tanques alemães Leopard e o único T-72 de Israel, além de muitos outros.
Destaca-se, ainda, uma coleção de pontes móveis construídas pelas Forças de Defesa de Israel, que podem ser carregadas por tanques e erguidas durante combates.
Outras peças dignas de nota são dois Panzers alemães da 2ª Guerra Mundial, um Panzer IV e um Stug III.
Chamam a atenção, também, os carros de combate soviéticos, tradicionais fornecedores de armamento aos países árabes após a 2ª Guerra Mundial.
O edifício principal do memorial é a chamada Fortaleza Tegart. Ali estão uma moderna biblioteca com acervo totalmente computadorizado, uma sala com maquetes de tanques, bigas assírias e egípcias em tamanho real, esboços de Leonardo da Vinci, coleções de selos com imagens de tanques e outros veículos de guerra, além de uma sinagoga.
As paredes externas do edifício são uma lembrança da época da Guerra da Independência, quando o local foi usado pela Legião Árabe e pelos ingleses.
A torre da fortaleza foi transformada pelo artista israelense Danny Karavan, e leva o nome de Torre das Lágrimas.
Seu interior foi revestido de ferro extraído de um tanque e as gotas de água que escorrem pelas paredes (simulando lágrimas) vêm de um reservatório subterrâneo.
Três monumentos chamam a atenção: o Monumento às Forças Aliadas, uma escultura estilizada de um soldado carregando um companheiro ferido, e o muro com o nome dos 4.965 soldados do Corpo Blindado de Israel, mortos em combate em 1948 e nas demais guerras árabe-israelenses.
O monumento aos aliados é composto por uma montanha de pedra no topo da qual estão os três principais tanques que faziam parte dos exércitos aliados nas diferentes frentes de combate: um Cromwell britânico, um Sherman americano e o T-34 soviético.
Ao redor do monumento, as bandeiras dos 19 países e das organizações que participaram ativamente das lutas, entre as quais a bandeira da Brigada Judaica que fazia parte do exército britânico.
Os visitantes que passeiam pelo local, mais do que ver e subir em tanques e veículos de combate, têm a oportunidade de conhecer a história dos combatentes caídos através das exposições e material interativo no edifício principal do memorial.
Conhecem seus nomes, seus rostos, seus sorrisos, suas patentes, suas unidades, seus atos e suas realizações, a soma de suas vidas e de suas histórias como indivíduos e como parte de um todo.
Ali encontram uma exposição sobre a história e a herança dessas unidades, desde os primórdios do Estado de Israel até o presente, e o papel fundamental que desempenharam em cada uma das vitórias israelenses. Naquele local vive o espírito das divisões de blindados, de seus comandantes e de seus soldados.
Um dos pontos mais importantes de Yad La-Shiryon é um tanque instalado no topo de uma torre. Este é, também, o logotipo do Museu. Em 1979, por decisão do major general (Res.) Moshe Peled, o veículo foi içado ao alto da torre originalmente usada como um reservatório de água.
O veículo escolhido foi um M4 Sherman, um dos primeiros tanques usados pelas FDI. Como a torre fora projetada para suportar apenas 25 toneladas e o tanque pesava 34, o motor e as engrenagens de transmissão tiveram que ser retirados.
Durante a Guerra de 1948, as forças israelenses não conseguiram conquistar Latrun, apesar de várias tentativas. A área era considerada estratégica porque as forças britânicas e a Legião Jordaniana ali estacionadas controlavam a estrada para Jerusalém e mantinham o cerco à cidade, atacando do alto os veículos que vinham de Hulda.
Em junho de 1948 os israelenses conseguiram finalmente construir um acesso, a Estrada de Burma, que não podia ser vista a partir de Latrun, e, assim, permitiu o rompimento do cerco a Jerusalém.
A área permaneceu terra-de-ninguém até 1967, quando, durante a Guerra dos Seis Dias, Israel conquistou a Judeia e a Samaria, incluindo Latrun.
Негізгі бет Destruído ou Capturado em Combate! Latrun, o Maior Museu de Blindados a Céu Aberto do Mundo Parte Um
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