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Hipertensão intracraniana idiopática.
QUAIS SÃO OS SINAIS E SINTOMAS DA HII?
A hipertensão intracraniana é caracterizada pela tríade de:
* Cefaleia;
* Náuseas, vômitos;
* Edema de papila
A dor de cabeça é o sintoma mais frequente e pode ser diária ou quase diária, de intensidade variada - desde dores leves até dor incapacitante - e mais comum no período matinal. Juntamente com a cefaleia pode haver náuseas e vômitos associados. Como consequência do aumento da pressão intracraniana, pode haver também o inchaço da papila, isto é, o edema de papila ocular. A papila óptica a título de curiosidade é um prolongamento do nervo optic. O edema de papila causa borramento visual, visão dupla e diminuição da acuidade visual - inicialmente dos campos laterais e, nos casos mais avançados, até mesmo a perda completa da visão. Além disso, outro sintoma frequentemente descrito pelas pessoas é o zumbido, que pode ocorrer em uma ou em ambas as orelhas. Muitos pacientes também referem amortecimento da face e crânio ou sensação de formigamento.
QUEM DEVE SE PREOCUPAR COM A HII?
A HII é uma doença rara, que acomete principalmente mulheres, jovens, com sobrepeso ou obesidade. Nessa população, a incidência chega a ser 20 vezes maior que na população geral. Por isso, em especial, toda mulher que possua dor de cabeça que não melhora, deve se atentar para possibilidade de ser portadora desta doença. Existem casos raros descritos que não há dor de cabeça, apenas alteração visual. Como esta patologia é incomum e ainda pouco compreendida pela maioria dos profissionais, muitas vezes o diagnóstico costuma levar meses e anos. É fundamental buscar auxílio de um especialista que irá realizar uma avaliação acurada da história clínica buscando um possível agente causador, um exame físico minucioso para determinar a possibilidade da doença, e o conhecimento dos exames mais adequados para realização do diagnóstico da doença.
COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO DA HII?
Dois passos são fundamentais para o diagnóstico da doença: *Um desses passos é a Punção lombar com aferição da pressão. Os casos com mais de 20 mmHg costumam demonstrar hipertensão intracraniana. É importante ressaltar que a pressão aumentada de forma isolada - sem clínica ou achados de imagem - pode não ser necessariamente uma HII. A própria dor da punção pode ser uma causa para elevação da pressão. E curiosamente, sabe como é feito a punção lombar com a aferição da pressão? É feita por um neurologista que introduz uma agulha fina no meio da coluna espinhal para chegar no espaço onde o líquor circula, e em seguida acopla a aula a um sistema que vai fazer a medição dessa pressão. Esse procedimento nos chamamos de punção lombar com raquimanometria
O outro passo é a Avaliação de imagem. Para se excluir outra doença que esteja causando hipertensão intracraniana e, também, para avaliar se existe alguma variação na drenagem das veias cerebrais que possam estar causando a HII, é fundamental estudos adequados de ressonância magnética.
COMO É TRATAR A HII?
E como é feito o tratamento da Hipertensão Intracraniana Idiopática? O tratamento depende da avaliação médica e dos resultados de exames de imagem. Nos casos leves, pode-se utilizar de medidas clínicas, como por exemplo, redução do peso se oportuno, suspensão de medicação que possa eventualmente ser o agente etiológico causador da doença e, também, o uso de medicamentos que auxiliam na redução da pressão intracraniana. As medicações mais conhecidas para tratamento da HII são o diamox e o topiramato. Nos casos indicados nos quais se evidencia uma alteração na drenagem venosa com presença de estenose de seio, há possibilidade de tratamento cirúrgico minimamente invasivo pela técnica endovascular por meio do implante de stent no local acometido. Esse tratamento, nos casos específicos, tem ganhado cada vez mais importância por apresentar excelentes resultados.
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Sobre o Dr. Luiz Penzo
CRM: 31.281 / RQE: 23252
- Faculdade de Medicina pela Universidade Federal da Grande Dourados, UFGD, Dourados, Brasil;
- Residência médica em neurocirurgia pela Universidade Estadual de Londrina, UEL, Londrina, Brasil;
- Fellowship em Neurorradiologia Intervencionista pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, PUCPR, Curitiba Brasil;
- Observership em Neurorradiologia Intervencionista pela University Health network, UHN, no Toronto Western Hospital, Toronto, Canadá;
- Membro titular da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia
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Produção: Alvaro Pacheco Junior
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