* Este vídeo foi postado em 27 de abril de 2016, em canal extinto e adicionado ao canal do Museu Nacional/UFRJ, na data acima mencionada.
Exposição Plantas do Brasil Central resgata trabalho de Auguste Glaziou no País
O Museu Nacional/UFRJ inaugurou em 22 de outubro de 2015 a exposição temporária Plantas do Brasil Central - Resgate histórico e herbário virtual de Auguste Glaziou( glaziou.cria.or... ).
O Herbário do Museu Nacional, o primeiro do país, foi fundado em 1831 por Ludwig Riedel. Dentre suas coleções, destaca-se a de Auguste François Marie Glaziou, paisagista e botânico francês do século XIX que ao longo do segundo reinado, atraiu a atenção do Imperador Dom Pedro II, que em 1858, o nomeou Diretor Geral de Matas e Jardins do Rio de Janeiro.
Glaziou foi o responsável pela reforma do primeiro parque carioca, o Passeio Público do Rio de Janeiro, reinaugurado em 1862. O naturalista também foi responsável pelos projetos dos jardins da Quinta da Boa Vista em 1876 e do Campo de Santana, concluído em 1880. Durante o período de 1861 a 1897, empreendeu expedições científicas, no Brasil, para a coleta de espécimes vegetais nos quatro estados da Região Sudeste e em Goiás, na região aproximada do atual Distrito Federal, e tinha como objetivos principais a obtenção de espécies nativas de valor ornamental para seus projetos paisagísticos, e ampliar o conhecimento científico sobre a flora nacional.
O paisagista distribuiu suas exsicatas entre vários herbários sendo seus maiores depositários o Museu Nacional e o Muséum National d’histoire Naturelle. Sua coleção, cognominada “Plantas do Brasil Central”, compreende 22.770 espécimes. Na exposição Plantas do Brasil Central serão exibidas, entre outras, a exsicatas número 1 coletada por Glaziou na restinga de Copacabana.
Para o desenvolvimento do projeto “O herbário Virtual de August Glaziou”, que fez parte do edital REFLORA com a colaboração do CNPq, foi estabelecido o Acordo de Cooperação entre três instituições: Museu Nacional/UFRJ (Rio de Janeiro, Brasil), Muséum National d’histoire Naturelle (Paris, França) e o Centro de Referência e Informação Ambiental (CRIA/São Paulo, Brasil). O projeto reuniu os dados repatriados, todas as informações presentes nas etiquetas das exsicatas, incluindo imagens em alta resolução dos espécimes coletados por Glaziou no Brasil e que se encontram depositados nos herbários dos dois museus. O projeto utiliza como plataforma a rede speciesLink, garantindo toda a funcionalidade desta rede aos usuários.
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