Qual é o sentido do sofrimento? É possível ser feliz apesar do sofrimento? Qual a relação entre felicidade, sentido da vida e vocação? Essas são algumas das perguntas que respondo neste vídeo, baseando-me na obra do psiquiatra austríaco criador da Logoterapia: Viktor Frankl.
Por que alguns desistem da vida e outros procuram permanecer de pé, mesmo em condições adversas? Viktor Frankl é um exemplo disso. Tentado pelo relativismo niilista e tendo passado por um campo de concentração, ele nos deixou um legado fundamental: a vida humana tem sentido, este sentido é a vocação e nós podemos encontrá-la no nosso cotidiano quando assumimos as nossas responsabilidades. Em última instância, a realização do sentido e a assunção de responsabilidades nos abre para a realidade fundamental: a existência e presença de Deus.
A vida, segundo Frankl, apresenta-nos convocações cotidianas. Respondemos a elas, realizando a nossa vocação, de modo que o que fazemos fica a salvo no passado, na eternidade. Ser responsável é responder ao chamado da vida. Responder inclusive diante dos maiores problemas humanos, a tríade trágica de que Frankl falou: sofrimento, culpa e morte.
Neste vídeo, eu explico (1) o sentido de felicidade em Aristóteles e Viktor Frankl; (2) o sentido da vida segundo Viktor Frankl; e concluo explicando como (3) Deus é o Suprassentido para Frankl.
(1) A verdadeira felicidade humana consiste na realização de bens, de valores que atualizam as nossas potencialidades. Aristóteles já o entendeu. E Frankl reafirma a possibilidade de sentido, numa época niilista, até mesmo apesar do sofrimento.
(2) Frankl nos propõe cinco conceitos fundamentais relacionados ao sentido da vida de cada pessoa: vocação, liberdade, responsabilidade, eternização e Deus como Suprassentido. Começando pela vocação, eu explico cada um deles.
(3) A Logoterapia, na sua relação entre psicologia e filosofia, guarda espaço para o transcendente, para a existência de Deus. Deus é o Suprassentido que fundamenta o sentido de todas as coisas, de todas as vidas humanas.
00:01 (1) Viktor Frankl, Aristóteles e a felicidade humana
00:35 Aristóteles: a felicidade é o fim último da vida humana
00:55 O fim da ação humana é o bem
01:44 A razão é a característica tipicamente humana
01:59 Felicidade e razão humana
03:11 Quem pode ser feliz segundo Aristóteles?
04:40 Viktor Frankl, a felicidade humana e o sentido da vida
05:13 O debate entre Frankl, Freud e Adler
06:28 Viktor Frankl e o sentido da vida
07:44 Niilismo e negação do sentido da vida
09:01 A experiência de Frankl no campo de concentração
10:00 Cinco conceitos centrais para Viktor Frankl
10:18 Sentido da vida e vocação
10:40 (2) Qual é o sentido da vida segundo Viktor Frankl?
11:20 As oportunidades de sentido na vida humana
11:40 A vida é uma convocação cotidiana
12:20 O trabalho não é o sentido último da vida
13:07 Livro Em Busca de Sentido
14:10 A vocação é sempre pessoal
14:33 Liberdade: entre o destino e o determinismo
15:50 Liberdade humana, vocação e o destino
16:43 Viktor Frankl e os três condicionamentos
19:06 Liberdade, sentido da vida e a tríade trágica
20:05 Valores criativos, vivencias e de atitude
20:55 Responsabilidade, vocação e sentido
22:02 Responsabilidade, tempo e eternidade
24:31 O passado guarda as nossas ações na eternidade
26:30 Os valores realizados dão sentido à vida
28:23 (3) Deus como Suprassentido para Viktor Frankl
29:01 A psicologia espiritual de Viktor Frankl
30:00 A Logoterapia se abre para a transcendência
32:16 A psicologia e o fim último do ser humano
33:40 Responsabilidade e consciência
35:30 Psicologia e filosofia: teísmo de Viktor Frankl
37:50 Oração: intimidade com Deus
40:11 Deus é o Suprassentido
45:20 Psicologia, fé e razão
49:30 A abertura da Logoterapia para Deus
51:44 O homem é atraído pelo sentido
52:55 O sentido do sofrimento
54:30 Deus e o sentido da vida
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Sou casado com Laise e pai de quatro filhos. Professor da Universidade Federal do Pará (UFPA). Autor dos livros A crise da cultura e a ordem do amor; Virtudes no cotidiano, No caminho das virtudes e O mínimo sobre filosofia. Coordenador da edição de Platão, Benedito Nunes e Coleção Teoria da Lei Natural. Minha vocação é compartilhar minhas reflexões e estudos com alunos e leitores, por isso me dedico com entusiasmo à docência e à escrita.
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