Os brasileiros já viram esse filme nos últimos meses.
Depois de apostar todas as fichas em um alinhamento pessoal, político e ideológico com o ex-presidente norte-americano Donald Trump, o presidente Jair Bolsonaro e o Itamaraty agora tentam reconstruir seu relacionamento com um país liderado por alguém radicalmente diferente - o presidente democrata Joe Biden.
Substitua Trump por Benjamin Netanyahu, o líder israelense que deixou o poder após 12 anos de governo, e a fórmula se mantém.
O nacionalista de direita Naftali Bennett foi alçado ao posto de primeiro-ministro de Israel, depois de conquistar um voto de confiança no Parlamento israelense .
Bennett, líder do partido Yamina, será primeiro-ministro até setembro de 2023 como parte de um acordo de divisão de poder. Ele então será substituído por Yair Lapid, chefe do partido centrista Yesh Atid, por mais dois anos.
Espera-se que a guinada no núcleo duro do governo israelense, que agora reúne políticos ultranacionalistas, figuras de centro e até islâmicos árabes, tenha forte impacto na complicada geopolítica do Oriente Médio.
Mas neste vídeo, o repórter Ricardo Senra, da BBC News Brasil, explica como isso também tem reflexos do outro lado do mundo - mais precisamente no gabinete do presidente brasileiro, novamente órfão de um de seus principais aliados internacionais.
Após investir em uma intensa relação de elogios e apoio ao ex-premiê de Israel, a quem chegou a tratar como "irmão", o presidente brasileiro agora se vê "mais isolado do que nunca" no tabuleiro político internacional, segundo analistas estrangeiros ouvidos pela BBC News Brasil.
Confira no vídeo.
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Негізгі бет Fim do governo de Netanyahu aprofunda isolamento de Bolsonaro no mundo
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