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@Millamillamilla30
2 ай бұрын
Eu sempre quis morrer, não no sentido depressivo, mas a eternidade sempre foi muito angustiante pra mim, então nunca tive conflito com velhice e mortalidade. Eu acho que meu olhar é até muito idealizado da velhice, pra mim é o auge da liberdade. Eu tive avôs muito saudáveis, que se dedicavam a jardinagem e culinária, cafezin, família, sem pressão, sempre aproveitando as coisas belas da vida. Meu olhar da velhice é tão idealizado que pra mim é difícil aceitar a juventude. Eu odeio ser jovem (tenho 21 anos), eu odeio não ter tudo pronto, eu odeio não poder me dedicar as coisas belas ou ter tão pouco tempo pra elas, eu odeio a imprevisibilidade, eu odeio a intensidade dos amores que sinto (e também rapidez que eles acabam). Eu amei o podcast, percebi que sou uma criança mimada. Preciso aceitar minha juventude, se não o que vou colher na minha tão sonhada velhice?
@istonaoefilosofia
2 ай бұрын
Seu comentário foi muito maduro, Milla! Sua conclusão foi de uma ótima maturidade. Viverá melhor a velhice vivendo também adequadamente a sua juventude.
@rosemariemontier
2 ай бұрын
Queria agradecer pelo encontro de ontem e o tema. A reflexão foi inevitável e pessoalmente me dei conta que ando serelepe aos 68 anos, na apologia da velhice e da vida prazeirosa obviamente porque cheguei até aqui com saúde. Sem nenhuma comorbidade, dores ou lamentações. Se assim não fosse todo esse meu discurso da maravilha de envelhecer talvez caísse por terra. Ainda não lidei com limitações e falta de autonomia, quem sabe terei a sorte de seguir serelepe até o fim. Quem sabe não. De qq forma continuarei cultivando o dia presente como o melhor dia de todos os dias! Abraços em vcs, casal jovem, sábio e generoso!
@rafaelharten4938
2 ай бұрын
Gratidão, Vitor e Evelyn! Tenho 41 anos e sou feliz. Para quem não conhece, o Núcleo é um paraíso filosófico na internet. Entre já! 😍
@rafaeldabruzzo
2 ай бұрын
Excelente podcast, tema complexo e muito bem tratado. Obrigado
@raffaelprado7425
2 ай бұрын
Sempre to gostando de ouvir suas ideias, mas ao mesmo tempo eu me sinto sair muito mais perdido do que alguem que achou uma iluminação de vida. Gosto que isso esta me fazendo refletir bastante, mas em contra partida parece alimentar muito um sentimento de indiferença, pois sequer consigo me imaginar velho e como seria minha velhice... Mas, no geral, gosto muito desses debates e um futuro proximo vou me inscrever no INEF 😊
@elizabeteguilhon8547
Ай бұрын
Tenho 74 anos. Acredito ter vivido as agruras e delicias de todas as fases da vida. A velhice não me assusta, é apenas mais uma fase, com delícias e agruras como as anteriores.
@Rafael.M.P
2 ай бұрын
Eu nunca me achei especial, nem como indivíduo nem como espécie, então não vejo necessidade de permanecer eterno, que a minha essência permaneça eterna mesmo após a minha morte. O que me incomoda na morte é, como Arnaldo Jabour uma vez falou, é perder as "novidades". Perder o próximo filme, o próximo livro, a próxima série, o próximo passeio, saber as próximas notícias, enfim. E tbm perder o contato com os meus gatos, minha esposa, meus amigos, perder a próxima jogatina de board game, de RPG. Enfim, coisas prosaicas, mas que para mim são o estímulo de continuar, esses são os motivos de pq chegar ao fim da vida me incomoda.
@jeieldossantos
2 ай бұрын
Gostaria que tivessem explorado mais o aspecto da finitude. Fernando Pessoa, por seu heterônimo Ricardo Reis, me faz pensar que muito de nossa agonia existencial vem da incontrolabilidade do querer. Já que este é inextinguível e também importante, deveríamos ao menos aprender a abservar ou lidar com nosso 'querer' - querer com sabedoria. (o que esbarra um pouco nas doutrinas estóica e budista) Enfim, hoje penso que nosso propósito aqui seria um paradoxo: aprender a viver e a morrer, lidando bem com as diversas formas de finitude existentes (envelhecimento é uma delas). Muito obrigado, parabéns pelo podcast! 👏🏼🙏🏽❤
@istonaoefilosofia
2 ай бұрын
Falamos um pouco mais no episódio sobre morte, por isso acabamos focando mais no envelhecer. Fico feliz por ter gostado do episódio! ❤️
@thiagoalmeida9650
2 ай бұрын
Eu apoio o inef
@Mateusaraujo2023
2 ай бұрын
Compreendo, tenho apenas 3 anos, tenho total ciência do que fazer.
@flavio-z
6 күн бұрын
"Pequena alma, alma terna e inconstante, companheira do meu corpo, de que foste hóspede, vais descer àqueles lugares pálidos, duros e nus, onde deverás renunciar aos jogos de outrora. Por um momento, contemplemos juntos ainda os lugares familiares, os objetos que certamente nunca mais veremos... Esforcemo-nos por entrar na morte com os olhos abertos..." Memórias de Adriano - Marguerite Yourcenar
@marceloscaprado
2 ай бұрын
Idosos de hoje são diferentes de ontem. Atualmente a expectativa de vida é muito maior e parecer bem mais jovem que o idoso de antes, isso nada importa, pode ser só uma acomodação da ampliação da vida.
@Andersonjnc1
2 ай бұрын
Boa noite, Vitor e Evelyn!! Poderiam deixar na descrição ou link de compra dos livros citados? Pois muitas vezes por decorrência do áudio fica difícil de identificar as referencias citadas.
@cleosantos9677
2 ай бұрын
Outra sugestão: qdo vcs falarem sobre um autor/livro, aparecer por escrito Para quem não tem intimidade com os mesmos e ser possível anotarmos.
@istonaoefilosofia
2 ай бұрын
Não temos equipe na transmissão do podcast, então não conseguimos fazer isso. Como é ao vivo e não há ninguém além de nós, não tem como a gente colocar na tela. Mas podemos deixar na descrição após o episódio ao vivo. ☺️
@marceloscaprado
2 ай бұрын
Alteração no fator estético pode ser saudável psicologicamente, pode não ter problema algum . A questão de se “enfeiar” com a idade é uma qualificação pessoal de cada um.
@wesarts234
2 ай бұрын
acredito que a intenção nessa fala deles foi de que, não é muito bom de fazer de tudo para parecer mais jovem pq vc tem medo de envelhecer, mas que pode ser algo bom se sua motivação for outra, por exemplo, já tendo aceito que está envelhecendo mas que ainda assim quer continuar se cuidando esteticamente. tudo isso é uma questão da sua motivação
@marceloscaprado
2 ай бұрын
Tecnologias podem promover melhorias na aparência, mudanças de sentimentos e não é só ficar mais jovem, antes não tinha cirurgias como troca de sexo, cirurgias plásticas, botox, etc. isto é uma questão de se atualizar com o hoje, aceitar o atual. Na verdade o que mais importa é o sentimento de bem estar pessoal, o que outros acham é balela, é uma interferência externa do que está no outro. Portanto, reflexões estéticas são pessoais e o mundo precisa escutar mais os velhos do que impor atitudes e comportamentos pra eles.
@cleosantos9677
2 ай бұрын
Gostaria de sugerir um tema: O Auto Engano
@istonaoefilosofia
2 ай бұрын
Já tem um episódio sobre isso ☺️ é o ultimo episódio. O título é “autenticidade”,
@marceloscaprado
2 ай бұрын
Antes dirigir com 60 anos era perigoso ou precisava de mais cuidados, estereotipo de uso de bengala no adesivo de trânsito +60, mudaram o adesivo, isto é errado, deveria alterar a idade pra +70 e não alterar a imagem tirando a bengala. O tempo para idoso é outro, poderia ser até saudável parar mais longe nos estacionamentos. Isto tudo é projeção do jovem no idoso.
@marceloscaprado
2 ай бұрын
A palavra velho tem que ser substituída. Velho ainda é usado pra homens e coisas. Coisas, objetos, ficam velhos, o homem fica idoso. Não somos coisas. Velho pra coisa é quando está sem função, quebrado, inútil, descartável. Ex. Esta camisa ficou velha preciso trocar, este brinquedo quebrou, ficou velho. Pode se ter uma vida centenária, idosa, e ser muito útil, nem se for como um modelo, um exemplo, útil por uma frase.
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