O Japão inaugura em 13 de março de 1988 o túnel Seikan, ligando a principal ilha do país, Honshu, à ilha ao norte, Hokkaido. Com uma extensão de 53,9 quilômetros, trata-se da maior via de comunicação subterrânea do mundo. O túnel sob o Canal da Mancha mede 50,5 qiulômetros.
Essa linha ferroviária atravessa o mar para ligar a prefeitura de Aomori, em Honshu, uma das quatro principais ilhas japonesas, às ilhas de Hokkaido e Shikoku, o primeiro trecho com 23,3 km sob o leito marinho e o segundo sobre o mar, através de uma série de pontes, como parte da linha Kaikyo do sistema ferroviário japonês.
Os projetos gigantescos uniram regiões que estavam separadas desde tempos imemoriais por grandes extensões de água.
A primeira pesquisa geológica do estreito começou em 1946, porém a construção só teve início em 1971. A construção foi dificultada pela necessidade de escavação do leito do mar, por correntes marítimas. Foi preciso empregar a mais moderna tecnologia de escavação de túneis, bem como a criação de técnicas absolutamente inovadoras. O custo de construção do túnel foi de 538,4 bilhões de ienes (3,5 bilhões de dólares), mais a ferrovia chegou a 689 bilhões de ienes (4,7 bilhões de dólares).
A conclusão do túnel Seikan resultou numa notável redução do tempo de viagem entre Aomori, ao norte de Honshu, e Hakodate, ao sul de Hokkaido, que era de três horas e 50 minutos com a Barca Seikan e agora, de trem, é de apenas uma hora e 59 minutos. Um benefício adicional é a eliminação da insegurança associada ao clima em travessias do mar, regularizando desse modo os horários de trans-porte. A importância disso é evidente pela grande popularidade do vagão-leito na linha entre Tóquio e Hokkaido e pelo aumento do serviço de frete por contêineres. No período de doze meses subseqüente à abertura do túnel ferroviário, o tráfego de passageiros aumentou em 18,4% e o volume de contêineres, em 26%.
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