Cantor, compositor e rapper brasileiro, nascido em Taboão da Serra e morador de São Paulo, Rico Dalasam é convidado do Guia Negro Entrevista.
No programa, o cantor lembra que a imagem e palavra fazem parte da sua formação. Ele conta que fez o primeiro registro de queer rap do Brasil. “Eu adquiri voz e poder de fala de narrar as minhas próprias coisas”, conta.
As músicas e o processo de produção do artista são diferentes do da indústria fonográfica. “Produzo canções do tempo, das festas populares...”, afirma, dizendo que a volta da música “Todo dia”, que produziu para a cantora Pablo Vittar, para os streamings não depende dele.
Já as tranças, que foi um ofício durante anos, é um lugar de reconexão. “Trabalhei muito tempo, formei pessoas e é algo que nasci sabendo, não tinha ninguém da minha família, não houve curso”, assegura.
Já Salvador é, para ele, um lugar inesgotável, “como todo lugar que concentra pessoas pretas”, mas a cidade na qual se conecta é hoje Fortaleza, por conta, entre outras coisas, do sol do Ceará. “Foi o primeiro lugar em que eu quis ter casa”, diz.
Rico Dalasam conta também que viajar lhe faz bem e indica o Egito como lugar que todas as pessoas precisam ir. “É o marco zero, de qualquer coisa. Quer ir atrás do dia zero é o Egito”, afirma. E ainda finaliza respondendo que ser um corpo negro no mundo é “ser um ser de mil vidas”
O Guia Negro Entrevista tem em sua equipe somente pessoas negras. O programa é apresentado pelo jornalista Guilherme Soares Dias, também responsável pelo roteiro. A produção e pesquisa é feita por Heitor Salatiel. A direção fica a cargo de Rodrigo Portela. As artes são desenvolvidas por Grida. A trilha foi desenvolvida especialmente para o programa por Boris Reine-Adélaide. A produção independente tem a Terra Preta Produções como realizadora.
Assista a sexta temporada aqui: www.youtube.com/ @guianegro
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