Era uma vez um menino chamado Alfredo da Rocha Filho, nascido no Rio de Janeiro em 4 de maio de 1897. Todos o conheciam como Pixinguinha, apelido carinhoso dado por sua avó, uma senhora afrodescendente que o chamava de Pizindim, significando "menino bom".
Pixinguinha fazia parte de uma grande família de 16 irmãos, e a paixão deles era a música. Desde pequeno, Pixinguinha não gostava muito de ir à escola, mas frequentava para não desapontar seus pais, afinal, era um bom menino. O que ele realmente adorava era passar o tempo ouvindo música.
Aos 8 anos, Pixinguinha ganhou uma flauta de presente do pai, e desde então, seu amor pela música só crescia. Aos 14 anos, compôs sua primeira música chamada "Lata de Leite", uma homenagem aos bagunceiros do bairro que roubavam as latas de leite deixadas pelos fazendeiros.
Aos 21 anos, a pedido de um homem importante da cidade, criou o grupo Oito Batutas para tocar na sala de espera do cinema e assim, atrair o público. O grupo fez sucesso não apenas no Brasil, mas também em lugares distantes como Argentina e França.
Após uma turnê pela França, o grupo foi convidado para uma festa que aconteceria num hotel. Lá o grupo Oito Batutas seria homenageado por levar a música brasileiro para o mundo. Porém, ao chegar, Pixinguinha foi barrado na entrada por ser negro. Triste, Pixinguinha disse “Eu lamento... mas compreendo que o senhor está apenas seguindo ordens" .Ele e seus colegas entraram pela cozinha, ouvindo os comentários revoltados, mas Pixinguinha preferindo evitar polêmicas dizia "Lamento, mas não vamos prolongar essa discussão". Antes da homenagem, alguém mencionou o ocorrido e lamentou o episódio. Novamente, Pixinguinha, mantendo sua postura tranquila, comentou: "Lamentamos todos, mas vamos deixar esse assunto para lá". Um amigo, notando a repetição da palavra durante a noite, sugeriu: "Pixinguinha, você disse 'lamento' três vezes, por que não compõe um choro com esse nome?" E assim compôs a canção, e mais tarde Vinicius de Moraes fez a letra.
Anos depois, aos 70 anos, Pixinguinha enfrentou um infarto, ficando 20 dias internado. Nesse período, compôs 20 músicas. Felizmente, ele se recuperou e viveu mais alguns anos.
A data de sua morte, 23 de abril, é agora celebrada como o Dia Nacional do Chorinho, um tributo ao estilo musical que Pixinguinha levou para o mundo. Mesmo diante de desafios, seu legado continua, trazendo alegria e inspiração para todos que apreciam a beleza da música brasileira.
Projeto elaborado com apoio cultural da Lei Paulo Gustavo (LPG 2023 - Prefeitura Municipal de Sumaré - SP)
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