Inezita ultrapassou a marca de cinquenta anos de carreira e de oitenta discos gravados, entre 78 rpm, vinil e CDs. Apresentou por 35 anos, de 1980 até a sua morte em 2015, o programa Viola, Minha Viola, dedicado à música caipira e transmitido pela TV Cultura. Apresentou também, no SBT, um programa musical que levava seu nome e era exibido aos domingos pela manhã.
Além da carreira artística, desde a década de 1980, Inezita Barroso dedicou-se também a dar aulas de folclore. Lecionava nas faculdades Unifai e Unicapital, onde recebeu o título de doutora Honoris Causa em Folclore Brasileiro.Ao contrário do que o público costuma esperar da artista, Inezita Barroso trabalhou em interpretações de autores mais atuais da MPB, de outras vertentes que não apenas a caipira/sertaneja.Em 2003 foi condecorada pelo governo do estado de São Paulo com a medalha de mérito "Ordem do Ipiranga", recebendo o título de "comendadora da música folclórica brasileira".
No programa Roda Viva, da TV Cultura, que contou com a presença da cantora como principal entrevistada, em 2004, Inezita Barroso afirmou ser favorável à propagação e troca eletrônica de canções. Afirmava que o uso de canções em formatos digitais em computadores e dispositivos portáteis podia facilitar o acesso dos jovens à cultura e fazia dura crítica à indústria fonográfica, afirmando que a pirataria sempre existiu.
Em novembro de 2014 foi eleita para a Academia Paulista de Letras, ocupando o lugar da folclorista Ruth Guimarães, falecida em maio daquele ano.
Em 2017 foi tema da 36ª edição da série Ocupação, realizada pelo Itaú Cultural, em São Paulo. A exposição Ocupação Inezita Barroso permaneceu em cartaz de 27 de setembro à 05 de novembro.Também em 2017, a Assembleia Legislativa de São Paulo criou o Prêmio Inezita Barroso para homenagear personalidades e a música sertaneja raiz, também conhecida como música caipira.. Esse prêmio é entregue anualmente, pela Assembleia Legislativa de São Paulo, no mês de março, lembrando a data de nascimento da artista.]
Em fevereiro de 2019 foi lançado o documentário Inezita, que falou sobre o pioneirismo de Inezita na música sertaneja, com depoimentos de José Hamilton Ribeiro, Irmãs Galvão, Eva Wilma, entre outros, e que foi exibido pela primeira vez em TV aberta no dia 4 de março de 2020, às 22h45.
Em 19 de fevereiro de 2015, Inezita foi internada no Hospital Sírio Libanês, em decorrência de uma insuficiência respiratória. Faleceu na noite de 8 de março, quatro dias após completar 90 anos. O velório foi realizado no Palácio 9 de Julho, em São Paulo. Seu corpo foi enterrado no Cemitério Gethsemani
Негізгі бет Inezita Barroso - como foi a sua morte!
Пікірлер