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Como acontece uma roda típica de jongo? Como é a dança? E a musicalidade na percussão?
Melhores momentos da festa do Jongo do Tamandaré realizada em 02 de julho de 2022.
Gratidão aos mestres Totonho, André Luiz, Elizabeth Jeremias e Regina Jeremias. Gratidão à comunidade do Jongo de Tamandaré, em Guaratinguetá, por nos receber.
Participação do grupo de estudos da Associação Cultural Cachuera.
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“A comunidade do Tamandaré, bairro de Guaratinguetá, pratica o Jongo há mais de cem anos. Suas ações se inscrevem em uma ampla rede articulada em torno da salvaguarda deste bem de matriz africana que conta com a participação de grupos e mestres da comunidade. O jongo em Guaratinguetá mantém-se graças às festas promovidas pelo esforço coletivo da comunidade do Tamandaré. O grupo de Jongo da Associação Quilombolas do Tamandaré faz periodicamente reuniões do grupo, apresentações, participa das festas da comunidade, e mantém compromisso com a educação social, que implica em levar a cultura jongueira para todos os campos.”
Fonte: site Pontão Jongo (UFF)
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Texto de Cíntia Aureliano para a revista Emerge Mag:
“Na quase infinita lista de expressões afro-brasileiras, uma das mais antigas é o Jongo. A dança, chamada de “avó do samba” por seus praticantes, os jongueiros, é embalada por percussão de tambores e acontece nas periferias urbanas e comunidades rurais de São Paulo.
Com aproximadamente 300 anos de história, a expressão artística chegou em terras brasileiras por meio dos Bantos, grupo étnico oriundo de Angola, Moçambique, Namíbia, Quênia, África do Sul, entre outros países africanos.
Assim como muitos outros povos pretos, eles foram trazidos como escravos para as fazendas de café no Vale do Paraíba, região que abarca os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, tornando o ritmo presente em toda região sudeste, inclusive, no Espírito Santo.
De acordo com Tita Reis, um dos líderes do coletivo Jongo dos Guaianás, de Guaianazes, bairro do extremo leste paulistano, a dança relatava a história dos negros escravizados nessas plantações:
Nos pontos (músicas) de Jongo, os escravos escondiam recados e mandavam mensagens que os senhores não conseguiam compreender. Eles davam dicas de fuga, falavam sobre os quilombos. Era algo festivo, mas também uma forma única de comunicação”.
Fonte: Revista Emerge Mag
Негізгі бет Jongo do Tamandaré 2022 - Como é uma roda de jongo
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