O sexto Prémio Rafael Manzano, que em 2017 foi ampliado para incluir o trabalho realizado em Portugal, foi concedido ao arquitecto português José Baganha. A sua trajectória profissional mostra uma firme vontade de preservar e dar continuidade às tradições arquitectónicas das regiões em que trabalhou, bem como actualizá-las, procurando sempre adaptá-las às exigências do nosso tempo. Todo o seu trabalho é um modelo de atenção e respeito pelo contexto, quer este seja mais urbano e clássico ou mais rural e vernáculo. Neste sentido, devem ser destacados os seus estudos sobre a arquitectura tradicional do Alentejo que serviram de base a muitos dos seus projetos construídos nesta região, tão contemporâneos como respeitadores da identidade e cultura locais.
O Prémio Rafael Manzano, graças à generosidade do empresário Richard H. Driehaus, atribui ao vencedor uma verba de 50.000 euros e uma medalha comemorativa. Foi entregue pela primeira vez a 16 de outubro de 2012 numa sessão solene celebrada na Real Academia de Bellas Artes de San Fernando (Madrid). Desde então, outorga-se anualmente a arquitectos no activo em Espanha. A partir de 2017, graças ao apoio da Fundação Serra Henriques e da Ordem dos Arquitectos, e com o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República de Portugal, é estendido também ao território de Portugal, distinguindo arquitectos que exercem a profissão em qualquer um dos dois países.
O Prémio é convocado pelo International Network for Traditional Building, Architecture and Urbanism (INTBAU), graças à contribuição do The Richard H. Driehaus Charitable Lead Trust, ao apoio da Fundação Serra Henriques, da Real Academia de Bellas Artes de San Fernando e da Ordem dos Arquitecto e com o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República de Portugal.
Video realizado por Irene Pérez-Porro Stillman apresentando a obra de José Baganha, graças à qual foi galardoado com o Prémio Rafael Manzano 2017
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