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Clara Nunes é uma das maiores estrelas da canção popular do Brasil de todos os tempos. Esta biografia, minuciosa e ricamente ilustrada, foi escrita pelo jornalista Vagner Fernandes que pesquisou durante quatro anos e recolheu depoimentos de mais de 300 pessoas que fizeram parte da trajetória da artista. O resultado é uma obra que se constitui verdadeira referência para quem quiser conhecer a vida e a carreira desse ícone da nossa música. Rico em poesia, o atualíssimo legado de Clara Nunes é extremamente relevante e simbólico por tratar de questões silenciadas pela sociedade brasileira em um período controverso, pautado pela anulação dos direitos civis. Ela converteu o canto em instrumento de conciliação e fez da própria arte um mecanismo capaz de propor imprescindíveis reflexões sobre identidade de gênero, etnia e credo. Levantou debates sobre o preconceito étnico-racial e a intolerância religiosa, quando esses temas ainda se apresentavam timidamente no Brasil. Como boa guerreira, lutou arduamente nos palcos e fora deles, por acreditar em uma sociedade mais justa, menos sectária, menos desigual.
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Clara Nunes (1942-1983) é uma das maiores e mais importantes estrelas da canção popular do Brasil de todos os tempos. Iluminada, sua obra atravessa gerações. É rica em poesia e extremamente relevante e simbólica por tratar de questões silenciadas na sociedade brasileira em período controverso, pautado pela anulação dos direitos civis.
Clara converteu o canto em instrumento de conciliação e fez da própria arte uma espécie de tese acadêmica, por meio da qual propôs imprescindíveis reflexões acerca da identidade de gênero, etnia e credo. Levantou debates sobre o preconceito étnico-racial e a intolerância religiosa, quando esses temas ainda se apresentavam timidamente no Brasil - mesmo diante da eclosão de uma série de iniciativas com vistas, por exemplo, à garantia das liberdades individuais e coletivas do negro, como a Sociedade de Intercâmbio Brasil-África (Sinba), o Instituto de Pesquisa das Culturas Negras (IPCN), o Movimento Negro Unificado (MNU) e a Pastoral do Negro da Igreja Católica.
Clara Nunes nasceu na cidade do Cedro (MG), distrito de Paraopeba, que se emanciparia em meados de década de 1950, passando a se chamar Caetanópolis. A cidade recebeu o nome de batismo em função da fábrica de tecidos Cedro e Cachoeira, na qual Clara e parte de sua família trabalharam. Órfã de pai e mãe, ela começou a exercer a função de tecelã já na adolescência, sonhando desde a infância com a carreira artística. Participou de inúmeros concursos de talentos na cidade natal e, quase sempre vencedora, ganhava como prêmios latas de talcos e vidros de perfumes.
Aos 16 anos, pediu demissão da fábrica interiorana, deixando Cedro rumo a Belo Horizonte, onde continuaria a trabalhar como tecelã na Companhia Industrial Renascença. Uma vez instalada, pôs em prática o sonho de ser artista cantando em quermesses nas igrejas e em festas da empresa. E foi em uma das barraquinhas montadas num evento católico que conheceria Jadir Ambrósio, aquele que a levaria para participar, pela primeira vez, de um programa de calouros na Rádio Inconfidência.
Com o apoio de Jadir de um lado e de Aurino Araújo do outro, Clara se lançaria em concurso que a catapultaria em definitivo para o mundo artístico: a Voz de Ouro ABC. Vencedora da etapa mineira e terceira colocada na fase nacional, ganhou como prêmio da Odeon a gravação de um compacto e, posteriormente, do primeiro LP. Veio para o Rio de Janeiro com a ajuda de Aurino e se instalou num apartamento no qual moravam Carlos Imperial e Eduardo Araújo.
Amigo de Imperial, então diretor artístico da EMI, Aurino pediu ao amigo ajuda para alavancar a carreira da namorada. E foi assim que Imperial deu a Clara, após longa resistência pelo fato de não gostar do estilo romântico da cantora, a música (composta por ele em parceria com Ataulfo Alves) com que ela despertaria, pela primeira vez, a atenção da mídia: “Você passa, eu acho graça”, canção de trabalho de seu segundo e homônimo álbum.
O ingresso de Clara no mercado fonográfico se deu por meio do universo romântico. A EMI Odeon tinha como meta convertê-la em um Altemar Dutra de saias. Os intérpretes do sexo masculino eram os grandes astros das gravadoras, que proporcionavam lucros astronômicos com vendas de álbuns. Clara seria uma tentativa da companhia para mudar esse quadro. Após ficar em terceiro lugar na etapa nacional do concurso Voz de Ouro ABC, foi convidada a entrar em estúdio e a registrar em vinil o primeiro trabalho, “A adorável voz de Clara Nunes”, em 1966.
Негізгі бет O dia que o Brasil chorou , a história de Clara Nunes ,a cantora que emocionava multidões.1942+1983
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