Eu também fui uma dessas mulheres que, um dia, disse que preferia ter nascido homem, que o período não servia para nada e só me trazia dor.
Também fui a mulher que escondia as sua emoções. Também fui a mulher que sofria em silêncio sem perceber o que se passava comigo.
Também me chamaram "louca e eu quase acreditei.
E por tudo isso sei que a maior revolução na vida de uma mulher começa quando ela conhece e honra o seu ciclo menstrual. Quando deixa de se negar e odiar e começa a tomar consciência de quem é.
Na verdade, há centenas de anos, o ciclo menstrual era (ainda mais) considerado como algo sujo, pecaminoso, e a sua existência reforçava a inferioridade da mulher na sociedade.
Ainda hoje, a menstruação é vivida como um fenómeno passivo em que só se fala da sua "aparição", e todo o restante processo é ignorado e ocultado. Ainda se fala do período como uma "desvantagem", que torna a mulher louca, irracional, instável, frágil e em quem não se pode confiar.
Esta desvalorização e "demonização" em relação à ciclicidade da mulher o ao seu sangue menstrual continua a criar separação entre mãos e filhas, amigas, maridos e esposas, e faz com que muitas mulheres continuem desconectadas de si mesmas.
Muitas vezes odiando-se, negando as necessidades do seu próprio corpo e sentindo-se incompreendidas e culpadas pelas flutuações emocionais, pela irritabilidade e depressão que surgem em dada altura do mês.
Mas quero deixar-te este lembrete: tu NÃO ÉS LOUCA… és cíclica! ❤️
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Негізгі бет Os nossos sentimentos são como um rio, vão passando...
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