Você deve estar se perguntando o que racismo e meio ambiente tem a ver, né? Pois é, na verdade tudo!
O meio em que vivemos, a qualidade do espaço, os recursos disponíveis, os direitos garantidos, e a raça predominante, e tudo o que envolve isso pode nos levar a achar que as coisas acontecem por acaso, mas o racismo estrutural está ai para nos mostrar que nada é.
Nosso convidado da semana Marcos Souza, professor de Geografia e Mestrando em Ciências Ambientais explica: “Quem são as pessoas que não tem saneamento básico, não tem água potável em casa? A maioria delas a gente sabe quem são e isso nada mais é do que o próprio racismo ambiental.”
“O racismo ambiental é muito forte e muito latente aqui na Bahia” comenta Sueli Conceição, bióloga e doutora, e contextualiza: “Nós temos aqui remanescentes quilombolas, nós temos comunidades indígenas, o povo de terreiro. E o capitalismo quando chega dita as normas, as regras do jogo, então ele diz exatamente o que é que fica e o que é que sai, e o que é tradicional ele acaba sendo sucumbido por um capital maior, que é o capital econômico.“
As estratégias e artimanhas do racismo para apagar nossa história, dificultar nossa luta e calar nossa voz são inúmeras, e Marcos Souza que é professor de Geografia e mestrando em Ciências Ambientais, afirma: “A reinvindicação é entender que não é só porque eu moro naquela área e sempre foi daquele jeito que vai ter que continuar assim.”
Continuaremos resistindo, reivindicando, lutando.
@sueli.concecao
@marcosouzageo
@valdecio.agro
Racismo. Ou você combate, ou você faz parte. Qual dos dois é você?
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