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A descoberta do jornalismo ocorreu de forma inusitada para o jovem carioca de classe média baixa que não queria estudar e que aos 16 anos virou hippie numa colônia na Bahia, onde passou a vender artesanato pra sobreviver. Marcelo tinha 17 anos, matriculado em um curso técnico de mecânica, foi visitar a redação do Jornal dos Sports no Rio de Janeiro, com o primo Merival Júlio Lopes, que trabalhava lá. No local, se ofereceu para ajudar um senhor que datilografava uma relação de clubes de várzea. Ele era diretor do jornal, que convidou Marcelo para estagiar. No Jornal dos Sports Rezende ficou até os 19 anos. "Volta para a mecânica, você não leva o menor jeito para ser jornalista, não presta atenção em nada", disse seu chefe. De muitas amizades, conseguiu rapidamente um emprego, na Rádio Globo, tendo sido logo depois, em 1972, convidado para trabalhar como copidesque no jornal O Globo. Ali teve a oportunidade de aproximar-se do ídolo Nelson Rodrigues e trabalhar com o colega Tim Lopes.
Depois de sete anos em O Globo, ele foi convidado para uma das mais importantes publicações da área de esportes, a revista paulistana Placar, da Editora Abril. Por oito anos e meio naquela redação, foi repórter, editor e chefe da sucursal no Rio de Janeiro. Cobriu a Seleção Brasileira em duas Copas do Mundo, além dos Jogos Olímpicos e o título mundial de Flamengo e Grêmio em 1981 e 1983, respectivamente. Ainda em Placar, ele participou da reportagem que apurou escândalos na Loteria Esportiva em 1983. Registro raro é sua participação no programa Roda Viva, da TV Cultura, onde Ayrton Senna era o entrevistado e Rezende, um dos entrevistadores convidados.
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Негізгі бет Túmulo do jornalista Marcelo Luiz Rezende | Cemitério de Congonhas.
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