#Biologia #Botânica #Tecidosvegetais
Aula voltada para o Ensino Médio e estudantes do ENEM sobre tecidos vegetais.
Roteiro logo abaixo.
Devido a falta de espaço não é possível colocar a bibliografia do vídeo, caso queira, entre em contato e eu envio.
Roteiro do vídeo:
Como todo organismo, os vegetais também possuem conjuntos de células com funções semelhantes, e como já comentamos em outras aulas, isso são chamados de tecidos. Então vamos falar sobre eles.
Os primeiros tecidos que aparecem em uma planta, são chamados de meristemas, que são células com grande capacidade de se dividir (fazer meiose) e não são especializadas, parecido com nossas células tronco. Elas irão aparecer desde a semente de uma planta, e são fundamentais para a planta crescer em tamanho.
Eles são divididos em dois, o primário e o secundário. O meristema primário são as células vegetais localizadas em raiz e caule e são capazes de crescer de forma longitudinal. O meristema secundário por sua vez fará a planta crescer de forma latitudinal, e estão localizados no caule e raiz. Esse meristema será responsável por criar o xilema e floema, além de súber e parênquimas (que iremos comentar ainda nessa aula).
Quando a planta já está maior, podemos falar que ela começa a desenvolver tecidos vegetais adultos. Ou seja, aqueles tecidos que são especializados para alguma função. Então vamos falar deles.
Temos primeiro os tecidos de revestimento, ou seja, aqueles que irão dar algum tipo de proteção para a planta. O Súber e a epiderme.
O súber, ou também chamado de cortiça, é um tecido de células mortas com ar dentro das células. Ele tem esse nome pois tem um acúmulo de suberina (uma gordura) em suas camadas. As células são justapostas e formam uma espécie de casca para a árvore. Vale lembrar que ela possui uma espécie de poro para poder fazer as trocas gasosas da planta, chamada de lenticela. Está em toda a planta.
O segundo é a epiderme, que é feita de células vivas, achatadas, justapostas e normalmente monoestratificada. Ela é responsável por proteção, excreção, trocas gasosas, absorção e por ai vai, como uma pele humana. Por conta de ser uma estrutura viva da planta, ela pode possuir alguns anexos que vão ajudar em suas funções, como uma cutícula (que é uma membrana com uma substancia impermeável), pelos, acúleos (que é aquele espinho que vemos em roseira, que na verdade não são espinhos mas acúleos), estômatos (que comentamos na aula de folha desse canal), escamas e papilas.
Agora passamos para outro tipo de tecido, os de preenchimentos, ou chamados de parênquimas. Que de forma geral possuem muitas funções diferentes dependendo da planta que estamos falando ou ate mesmo da parte da planta que estamos falando, vou dar alguns exemplos para vocês.
Temos o parênquima clorofiliano, que possui em suas células uma maior quantidade de clorofila e consequentemente consegue realizar fotossínteses com maior eficiência. Geralmente são mais abundantes em caules verdes e folhas.
Ou o parênquima amilífero que possui reservas de energia em suas células com maior abundância, essas reservas estão na forma de amido e são bem abundantes em raízes por exemplo.
Ou o parênquima aerífero que consegue armazenar ar em suas células, para conseguir ficar menos denso e flutuar em ambientes aquáticos, como nas vitórias regias.
Ou o parênquima aquífero, que é capaz de armazenar uma maior quantidade de água, geralmente bem desenvolvido em plantas de deserto, como os cactos.
Enfim, creio que vocês entenderam o conceito dos parênquimas né?!
O próximo tipo de tecido é o de sustentação, que tem como principal função... bem... a sustentação das plantas. Ele é dividido em dois tipos, o colênquima e o esclerênquima.
O colênquima é formado por células vivas com uma grande quantidade de celulose, são resistentes porem por estarem vivas possuem uma certa flexibilidade, por isso elas são encontradas geralmente em plantas mais jovens.
Já o esclerênquima é formado por células mortas que sofreram impregnação de lignina, por isso são muito duras. Elas são bem mais resistentes porem nada flexíveis. Geralmente estão nas partes mais velhas das plantas, com muitas fibras, escleritos e escleródios.
Na sequência temos os tecidos que conduzem nutrientes na planta, os chamados tecidos de condução, o xilema e o floema.
Sendo o xilema aquele formado por células mortas que fica no interior da planta, na parte mais central, são células com muita lignina e vão transportar seiva bruta (ou inorgânica) das raízes até as folhas. Além de fazer o transporte, temos que salientar que ela tem um papel importante na sustentação da planta. Sua movimentação de seiva acontece por uma questão de pressão, uma vez que conforme a fotossíntese vai sendo realizada e vai utilizando essa seiva, ela vai puxando mais seiva para fazer fotossíntese, como uma seringa. Também temos que destacar que existem pequenas válvulas que impedem a seiva de seguir para direção errada.
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