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CLÍNICA de FISIOTERAPIA Dr. ROBSON SITTA
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FISIOTERAPIA ESPECIALIZADA em ORTOPEDIA & TERAPIA MANUAL
Exercícios de fisioterapia para Tríade Terrível do Cotovelo
Luxação do cotovelo + Fratura da cabeça do rádio + fratura do processo coronóide da ulna
A tríade terrível é definida como a combinação de luxação do cotovelo associado com fratura da cabeça do rádio juntamente com a fratura do processo coronóide; e é notoriamente difícil de ser tratada
A transmissão e o contato de carga entre a cabeça do radio e o capitulo umeral é constante, ocorrendo a qualquer angulo de extensão e flexão do cotovelo e a qualquer rotação do antebraço, mas é maior na extensão.2-4
As fraturas da cabeça radial compreendem cerca de 30% de todas as fraturas do cotovelo no adulto,5 estando frequentemente associadas tanto a lesões de tecidos moles como os ligamentos anular, colaterais medial e lateral e fratura do processo coronóide.2,6
Este tipo de lesão no cotovelo ocorre durante uma queda com o braço estendido em supinação com geração de estresse em valgo, carga axial e uma força rotacional póstero-lateral tipicamente devido à baixa ou alta energia do trauma,2,7 acarretando em falha no complexo ligamentar colateral lateral (LCL) e por vezes no ligamento colateral medial (LCM) - sendo que é a última estrutura a ser lesionada.8
Fazer o diagnóstico correto é difícil, porém importante, dado que o tratamento precoce tem uma influência positiva no prognóstico.9
Como resultado dessas lesões, o cotovelo se torna instável e requer intervenção cirúrgica. Infelizmente, devido à complexidade da lesão, o tratamento conservador é arriscado e os resultados apresentam complicações a longo prazo incluindo rigidez, dor, instabilidade articular e artrose secundária.10
O objetivo da cirurgia para tratamento da tríade terrível do cotovelo é a restauração da estabilidade úmero-ulnar e úmero-radial, facilitando assim o início precoce do movimento do cotovelo no pós-operatório, afim de reduzir a probabilidade de disfunção e rigidez articular a longo prazo.11
Embora alguns estudos recentes relatam bons resultados com tratamento conservador para a tríade terrível do cotovelo, são necessários alguns critérios para se adotar tal atitude, como por ex.: grau de redução da articulação (distância úmero-ulnar maior 4 mm na incidência perfil de cotovelo), fratura da cabeça do rádio que não bloqueia a prono-supinação do antebraço, pequena fraturado coronóide (Regan e Morrey tipo 1 ou 2), e um arco de movimento estável do cotovelo com no mínimo 30 graus de extensão nos primeiros 10 dias da lesão.
A maioria dos pacientes apresentaram resultados funcionais satisfatórios com o tratamento cirúrgico, porém mais pesquisas são necessárias para determinar qual técnica cirúrgica optimizaria os resultados funcionais afim de reduzir o número de complicações.11,18
Em nosso estudo a média de idade girou em torno de 48,9 anos em ambos os sexos, com predomínio no sexo feminino de 58% e 42% do sexo masculino, não coincidindo com o leve predomínio do sexo masculino em relação ao feminino como relata a literatura.12,20
Em relação ao membro afetado houve um acometimento homogêneo com 50% dos casos no membro superior direito e 50% no membro superior esquerdo, sendo o lado esquerdo o predominante no sexo masculino e o lado direito o predominante no sexto feminino, bem como o grau de energia do trauma sendo uma distribuição de 50% de alta energia e 50% sendo classificados como de baixa energia, conflitando com relatos da literatura, na qual o mecanismo de trauma mais comum é o trauma de alta energia.7,8
Em relação a fraturado coronóide, ela está presente em 75% dos casos, evidenciando que a tipo 2 de Regan e Morrey a mais prevalente com 66,6% dos casos, sendo que as fraturas do tipo 2 e 3 de Regan e Morrey está recomendado o tratamento cirúrgico.6,19,20
Dos pacientes avaliados 66,6% não apresentaram complicações, 16,6% apresentaram ossificação heterotópica, 8% apresentou osteoartrose e 8% restante osteólise ao redor da prótese da cabeça do rádio observada em radiografias.
Entre as complicações mais comuns que não requerem procedimento cirúrgico estão: ossificação heterotópica e osteoartrose
CONCLUSÃO
Com este estudo concluímos que, apesar da perda de amplitude total de movimento do cotovelo, principalmente à extensão, o tratamento mostrou-se satisfatório para a maioria dos pacientes.
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