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O 25 de Abril faz 50 anos. Não há a mais leve comparação entre o Portugal de hoje e o de há cinco décadas. É claro que há ainda muito caminho para caminhar, mas o dado mais surpreendente da sondagem Expresso/SIC de 6ªfeira passada (19.Abr) é que um terço dos portugueses prefere um “chefe forte”. No caso, forte quer dizer autoritário. E não eleito.
Também por isso se percebe com dificuldade a decisão de Nuno Melo ter aproveitado o Congresso do partido dele para revelar que o governo vai criar uma comissão para celebrar o 25 de novembro. Talvez porque o CDS não tinha nenhuma ideia para apresentar, deitou mão de uma iniciativa de que se fala há muito, sabendo-se como se sabe que a data não é consensual nos partidos da esquerda.
A decisão de Sebastião Bugalho de encabeçar a lista da AD ao Parlamento europeu vem reforçar a necessidade de os comentadores fazerem declarações de interesse, para que os cidadãos possam perceber de onde vêm e o que pretendem.
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Негізгі бет Um “chefe forte”? Forte, no caso, quer dizer autoritário.
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