Muito bom seu vídeo. obrigado pelo conteúdo. Eu fico triste com a situação atual do brasil na educação, e fico pensando como isso deve afastar pessoas das universidades. Queria tanto um ensino com mais foco cientifico, e menos ideológico. Com a apresentação de variados assuntos e visões diferentes sobre a história, para que cada um, com um desenvolvimento de uma personalidade própria, tivesse oportunidade de fazer suas escolhas, sem tanto julgamento e mais tolerância dessas ideologias que invadem o meio universitário.
@julienloes
Жыл бұрын
Sem palavras! Excelente vídeo! Um aula de racionalidade, pragmatismo e ética.
@robinsantana9895
Жыл бұрын
Um dos melhores videos que já vi no KZitem
@joadsonmatias2610
Жыл бұрын
(COMENTÁRIO II) O fato de muitos professores da disciplina de Linguística nas Universidades Federais no Brasil (falando pela minha experiência tida na UF do meu Estado) praticamente restringe o ensino da disciplina a cinco nomes: Ferdinand de Saussure, Noam Chomsky (estes o suprassumo da Linguística), às vezes surge algo sobre Leonard Bloomfield e, pasmem, Mikhail Bakhtin e Michel Pêcheux. Com breves menções a Franz Bopp, August Schleicher e Friedrich Schlegel por suas contribuições para a ciência em seu alvorecer, sobretudo nos estudos filológicos. Até entendo a importância de Bakhtin e Pêcheux para os estudos da enunciação e do discurso. Contudo, eles eram filósofos linguistas e não linguistas filósofos, ou seja, a linguagem lhes servia mais como ferramenta para a realização de seus estudos para chegar às suas conclusões que, geralmente, partiam de interesses ideológicos e não tinham a linguagem em si como o seu objeto de estudos. Nomes como William Whitney (um dos precursores da Linguística que inspirou até Ferdinand de Saussure), Antoine Meillet, Émile Benveniste (que trouxe contribuições muito mais relacionadas à Linguística na área da enunciação com o "ego-hic-nunc" do que Bakhtin, por exemplo, por ele ter sido linguista de fato), Edward Sapir (antropólogo, mas cujas bases eram totalmente voltadas à Linguística), Benjamin Whorf (e a teoria Sapir-Whorf junto com Edward Sapir), Roman Jakobson (que inclusive foi quem formulou as funções da linguagem tal como conhecemos hoje), William Labov (o pioneiro da siciolinguística), John Lyons e, obviamente, Joaquim Mattoso Câmara Júnior, expoente da linguística brasileira e que duvido que 5% dos alunos de qualquer curso de Letras no Brasil saiba de quem se trata, tampouco de suas contribuições à ciência da Linguística mundialmente reconhecidas (mas Marcos Bagno todos conhecem) são nomes praticamente esquecidos e que, parecem não ter qualquer relevância. Ou seja, é uma introdução deficitária, restrita e superficial e que pouco agrega à totalidade do ensino da Linguística no cenário brasileiro. Embora queira me tornar linguista, vejo poucas possibilidades no Brasil, e já partindo do pressuposto que penso assim, pois não é uma questão de ter o conhecimento (como foi bem dito no vídeo) mas sim de um viés ideológico que não compactuo e que me mantém estagnado e à margem da academia, mesmo sabendo que meu potencial é de longe bem maior do que o de muitos que só estão lá por seguirem uma cartilha e não por deterem o conhecimento necessário. Como estão querendo "desconstruir" tudo, as bases que compõem as ciências logo sofrerão com essa conduta destrutiva, fazendo dos futuros linguistas (e cientistas em geral) nada além de idealistas.
@MultiWeb23
Жыл бұрын
Muito bom e necessário.
@luanbabuza2280
Жыл бұрын
situação triste
@Max-bh3lf
Жыл бұрын
Obg pelo vídeo, esse é um tema muito sério q precisa ser discutido. Sonho desde crianca me tornar um cientista, atualmente estou no processo seletivo de mestrado em ciência da informação q deveria ser um pós voltada para gestão e tecnologia, mas a maioria das linhas de pesquisa sao militância politica. Só d pensar q vou ter q passar mais 2 anos pisando em ovos ideológicos, sinto vontade de chorar.
@Max-bh3lf
Жыл бұрын
Qnd vi as linhas de pesquisa, eu refiz meu anteprojeto. Tive medo d ser eliminado pq meu projeto tava muito empreendor pro gosto dos profs marxistas.
@lucasfranco8049
Жыл бұрын
Tente um mestrado em Portugal ou outro país.
@Max-bh3lf
Жыл бұрын
@@lucasfranco8049 planejo fzr isso no doutorado
@lucasfranco8049
Жыл бұрын
Professor, abra um curso de etimologia, queria muito me aprofundar nesse campo de estudos, pois na faculdade de Letras não se aprofunda muito.
@planetalingua8435
Жыл бұрын
Obrigado pela sugestão.
@joadsonmatias2610
Жыл бұрын
04:29 "Na Europa Medieval, as Universidades tinham como base a missão de procurar a verdade, o bem e o belo através da controvérsia livre entre propostas rivais. Portanto, já naquela época, o objetivo era a busca pelo conhecimento." 06:01 "[...] nessas Universidades (as de primeiro mundo), se faz ciência de alta qualidade, obedecendo rigorosamente o método científico, debatendo-se ideias e teorias à luz das evidências empíricas, isto é, dos fatos objetivos e não de convicções pessoais sem fundamento ou preferências políticas." Essas duas falas são a representação de tudo aquilo que as Universidades Federais do Brasil não fazem. A questão da corrupção na política que leva a entraves burocráticos sem precedentes em áreas diversas da sociedade é um dos lados desse fato. O outro lado é a prevalência das ideologias político-ideológicas sobre o conhecimento e a ciência, que perecem perante ideias Marxistas como, resumidas numa frase: "Os filósofos limitaram-se a interpretar o mundo de diversas maneiras; o que importa é modificá-lo." Ou seja, não há mais tantos intelectuais, cientistas, pensadores e filósofos nas Universidades Públicas Federais do Brasil como outrora, apenas pseudo revolucionários que seguem a cartilha de um ideólogo que dizem ter sido filósofo (como Marx), mas que o próprio gostaria que fosse a filosofia, em sua essência, ab-rogada. Esse vídeo é mais do que importante, é uma utilidade pública, e merece o maior alcance e relevância possíveis e ser amplamente divulgado. Excelente trabalho! 👏👏👏
@isabela_3608
Жыл бұрын
11:37 "na verdade, a maior parte do conhecimento desenvolvido na área de humanas das universidades brasileiras não tem nenhuma aplicação prática, nem tecnológica, nem social, nem cultural." Peço licença para poder citar como exemplo uma produção acadêmica da Universidade Federal de Pernambuco (2014) cujo título é "A folia dos cus prolapsados: pornografia bizarra e prazeres sexuais entre mulheres". Isso saiu da pós-graduação do curso de Psicologia. Tem como levar a sério?
@lucasfranco8049
Жыл бұрын
E por que não se deve levar a sério? Só por ser sexo entre mulheres, ou seja, homoafetivo? Pelo que vi, é uma pesquisa da área de Psicologia, não vejo nada de irrelevância.
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