Yeshe Tsogyal é uma das principais figuras femininas do budismo, adorada por inúmeros praticantes. Nasceu no ano de 777, na região do Karchen, no Tibete. Muito de sua biografia é embelezado com detalhes fantásticos que parecem pouco críveis para quem não é adepto da filosofia Conta-se no entanto, que Yeshe Tsogyal teve um nascimento digno de uma Buda: sua mãe não sofreu ao dar à luz e o som de mantras era ouvido no local. Além disso, um lago próximo dobrou de tamanho quando Yeshe Tsogyal nasceu, daío significado de seu nome “a rainha do lago da sabedoria”. Nascida em uma família proeminente da região, Yeshe Tsogyal era uma princesa muito cobiçada por homens poderosos do Tibete - inclusive o próprio imperador. Afeita às práticas religiosas desde a infância, a princesa nunca quis se casar. Aos 16 anos, ela foi forçada a se casar com o imperador tibetano Tri Songdetsen. Pouco tempo depois do casamento, o grande mestre budista Padmasambhāva chegou da Índia para espalhar o conhecimento budista no Tibete. Como sinal de sua devoção, o imperador ofereceu sua esposa, Yeshe Tsogyal, para o guru. Padmasambhāva aceitou Yeshe Tsogyal como sua consorte e principal aluna. Sob a orientação do guru, Yeshe Tsogyal passou a maior parte de sua vida em retiro, completamente isolada para cultivar a estabilidade meditativa mesmo nas condições mais adversas - desabrigada na neve, por exemplo. Após anos de prática incessante, Yeshe Tsogyal se tornou uma mestre espiritual do mesmo nível de Padmasambhāva ( uma espécie de vice-Buda). Sua disciplina e conduta são consideradas exemplos para todos os praticantes budistas até hoje, e inúmeros milagres são atribuídos a ela. Para os tibetanos e para praticantes budistas de outras nacionalidades, Yeshe Tsogyal é um ser atemporal, continua ativa e eternamente presente, atenta às preces de seus devotos.
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