Neste vídeo, o Dr. André fala sobre Estenose Foraminal, uma causa de dor no Ciático, uma dor que desce para a perna, principalmente quando o paciente fica de pé ou quando ele caminha, melhorando ao sentar.
Estenose é o termo que significa “estreitamento”, e forame é o orifício ósseo por onde passa a raiz nervosa que sai da coluna e desce para a perna. Então, Estenose Foraminal é o estreitamento desse orifício ósseo, que pode causar a compressão do nervo e, consequentemente, muita dor.
A Estenose pode acontecer, fundamentalmente, por três mecanismos.
O primeiro seria uma compressão por Hérnia de Disco. Os nervos que saem da coluna e formam o nervo ciático são os principais responsáveis pela inervação de toda a perna, tanto do lado direito quanto esquerdo.
Os discos intervertebrais são as estruturas que ficam entre as vértebras da coluna e são responsáveis pela mobilidade, ergonomia e absorção de impactos da coluna. Por algum motivo, esse disco pode se deformar, "escapando" um pouco para trás, causando uma compressão dessa raiz nervosa que desce para a perna.
O segundo mecanismo seria a degeneração do próprio disco. Em alguns pacientes, o disco se degenera e achata, o que acaba por reduzir a distância entre as vértebras, fechando um pouco o forame, que é o orifício ósseo por onde passam os nervos, comprimindo a raiz nervosa.
O terceiro componente é uma Artrose das Articulações. Como qualquer articulação, as da coluna também estão sujeitas a processos de artrose, que acabam formando calos ósseos, o que também ajuda a comprimir as raízes nervosas que passam no local.
E onde o paciente com Estenose Foraminal tem dor?
Vai depender muito de qual raiz nervosa estiver comprimida. Nós temos várias raízes nervosas na coluna lombar (L1, L2, L3, L4, L5, S1), podendo o paciente sentir dor que acomete o meio da coxa, ou até dor por toda a extensão da perna e que irradia até os dedos do pé.
As raízes nervosas mais baixas são, geralmente, as mais acometidas, como L4, L5 e S1. Quando o paciente tem estenose, ele desenvolve um quadro muito típico, chamado de Claudicação Neurogênica.
Nesse quadro, o paciente tem uma dor que desce para a perna (normalmente em uma só, mas pode ser nas duas), que piora muito quando ele fica de pé, ou principalmente quando ele caminha, melhorando ao sentar-se ou repousar.
O diagnóstico é feito através das características clínicas, do exame físico e alguns exames de imagem, em especial a tomografia da coluna e a ressonância, que vão conseguir avaliar se há esse estreitamento e qual a gravidade e magnitude desse estreitamento.
A Eletroneuromiografia, que é um exame que mede a condutividade elétrica dos nervos, também pode ajudar no diagnóstico.
Como é realizado o tratamento?
Para o tratamento, sempre partimos daquilo que é mais simples e oferece menos risco para o paciente, para aquilo que é mais complexo e oferece mais risco. De modo que, inicialmente, é obrigatório que o paciente faça um bom tratamento fisioterapêutico. Usualmente, a gente associa algumas medicações analgésicas para garantir o conforto do paciente durante a fisioterapia.
Quando isso não resolve, nós podemos fazer infiltrações nessa raiz nervosa. Esse é um procedimento minimamente invasivo, que não precisa de internação.
Com o paciente deitado e sedado, e com o auxílio do Raio X Digital, nós localizamos a região dos forames intervertebrais onde as raízes nervosas estão comprimidas. Então, vamos posicionar algumas agulhas dentro desse forame e injetamos uma substância anestésica e anti-inflamatória, com o objetivo de acelerar a recuperação da dor e permitir que o paciente faça uma boa fisioterapia.
Quando esses procedimento menos invasivos não funcionam, podemos realizar uma cirurgia chamada de Foraminotomia.
Esse procedimento pode ser realizado através da técnica endoscópica, que é menos invasiva, ou pela técnica tradicional (cirurgia aberta) com um corte maior.
Na técnica endoscópica, por exemplo, introduzimos uma espécie de cânula, a fim de inserir uma pequena câmera na região afetada, permitindo a visualização das estruturas. Com uma broca específica, lixamos e cortamos o osso que está comprimindo o forame, e retiramos seus fragmentos, liberando a raiz nervosa que está comprimida.
Em alguns casos, é preciso colocar pino e parafuso, pois o procedimento pode gerar instabilidade na coluna.
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Importante: antes de iniciar qualquer tratamento, procure avaliação médica.
Dr. André Mansano - Médico Especialista no Tratamento da Dor. São Paulo - SP.
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