Estratégia histórica de produção de sentidos e da existência de pessoas negras em diáspora, a malandragem afirma-se construto desestabilizador da ordem de aniquilação dos corpos e das mentalidades negros e não brancos sob o jugo sistêmico do mundo replicadamente colonial à brasileira. No caso de mulheres e/ou de pessoas identificadas neste espectro, a episteme malandra ainda informará fazer político cujo bailar sincopado promete devolver os golpes do patriarcado heterocissexual raciclassista aos brancos donos e donas do poder. A compreender-se o caráter transgressor do ser malandro ou malandra pela defesa antes desobediente da vida, o domínio da noite e das sombras como consecução do encantamento dos dias é o que efetivará a guarda dos saberes aprendidos nas ruas enquanto devir ancestral.
No Canal Preto da semana, considerações a respeito da malandragem feminina enquanto símbolo da resistência transgressora, pois antidominação, pela vida e da episteme malandra como informadora do devir ancestral africano das existências negras em diáspora.
Fontes de pesquisa: Geledés e O Tempo.
AGRADECIMENTO:
O Canal Preto agradece à convidada a disponibilidade, o apoio, a confiança e a partilha de conhecimento. Suas falas são a maior referência utilizada na e para a construção de todo o conteúdo publicado ao longo da semana.
Tati Brandão - Palestrante, mentora e professora de Liderança Inclusiva. Mestra e doutoranda em Psicossociologia da Saúde e Comunidades pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
#ParaTodoMundoVer: no vídeo (plano médio), vemos a convidada Tati Brandão, uma mulher negra de pele retinta e de cabelos crespos grisalhos com um corte tapered hair que veste um macacão frente única vermelho encimado por um chemise branco e usa colar e pulseiras prateados.
Racismo. Ou você combate, ou você faz parte. Qual dos dois é você?
#MalandragemFeminina #Resistência #Ancestralidade #CanalPreto
Негізгі бет MALANDRAGEM FEMININA: TRANSGRESSÃO, RESISTÊNCIA E ANCESTRALIDADE
Пікірлер: 5