Nesta edição do Space Orbit News comentaremos sobre o motor nuclear da NASA, o Brasil nas missões Artemis, e muito mais!.
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A NASA tirou o escorpião do bolso e vai jogar centenas de milhões de dólares em um projeto de um motor de fissão nuclear que pode revolucionar o acesso ao espaço profundo.
Nesta empreitada também está a DARPA, a Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa, que dividiu igualmente os custos de 499 milhões para contratar a Lockheed Martin para desenvolver o DRACO, um acrônimo para Foguete de Demonstração para Operações Cislunares Ágeis, e continua valendo a nossa zoeira de que toda a grana vai para a ciência e não para o marketing.
A ideia é construir um Propulsor Termonuclear, ou seja, um motor movido a fissão nuclear utilizando um combustível chamado HALEU, que adivinhem, é um acrônimo para High Assay Low Enriched Uranium, que é um tipo de urânio enriquecido entre 5 e 20%.
O principio de funcionamento é simples, o que não significa que seja fácil de fabricar. Primeiramente, o hidrogênio líquido é o candidato ideal por ser leve e ter um rendimento muito bom ao ser aquecido.
E é aí que entra o reator nuclear, que gera muito calor através do decaimento radioativo do urânio com o hidrogênio sendo usado como um líquido refrigerante e absorvendo toda essa energia térmica.
Sendo assim, o líquido vira gás que se expande e é ejetado pela tubeira a altíssima velocidade e pressão gerando assim o empuxo para a espaçonave.
Uma parte deste hidrogênio gasoso é reciclado para pressurizar a turbina que bombeia o propelente do tanque, assim como também ajuda a resfriar a tubeira no processo.
Claro que transformar um diagrama em um motor é um processo extremamente complicado, então a Lockheed Martin só deve apresentar algum protótipo para uso lá para o fim de 2027 na melhor das hipóteses.
E a primeira pergunta que vem é sobre a radiação disso tudo e seus riscos. Quanto poluir o universo com isto não é um problema, afinal, tem uma estrela maneira no nosso sistema chamada Sol que solta muito mais radiação do que jamais vamos conseguir produzir.
Mas quanto ao impacto em seres humanos, claro que não teremos ninguém a bordo desta missão, mas a ideia é justamente estudar o quão perigoso seria esse ambiente e como os equipamentos se comportarão submetidos à radiação ionizante.
Apesar das preocupações, vale a pena incentivar a pesquisa e desenvolvimento deste tipo de propulsão, por ser extremamente eficiente com um impulso específico cerca de duas vezes maior do que os motores químicos, além de poderem ser utilizados durante muito mais tempo desde que reabastecidos e devidamente conservados.
E para os tarados da fusão nuclear, vamos com calma, pois nem dominamos esta tecnologia aqui na Terra, diferente da fissão que já é bastante estudada e já sabemos suas consequências em caso de desastre, cof cof Chernobyl.
O projeto DRACO dando certo, iniciaremos uma nova era de propulsão no espaço, facilitando viagens para a Lua e principalmente para Marte, podendo reduzir o tempo de viagem e vários meses, além de escalar mais facilmente a construção de grandes espaçonaves que cruzarão nosso Sistema Solar, então aguarde e confie que vem coisa boa nos próximos anos.
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Негізгі бет NASA FARÁ MOTOR NUCLEAR REVOLUCIONÁRIO - Space Orbit News
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